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Feliz Ano de 2015

Amigos queridos, chegamos ao Ano Novo!! E hoje já é dia 02 de janeiro, como passa rápido!!

E como uma tradição do blog, a nossa linda Agenda figura entre os primeiros posts do ano, recheada de arte para começarmos com planejamento e organização, melhorando nossa qualidade de vida.
Ilustram a Agenda Arte 2015:
A.Giorgi, Amélia Piza, Angélica Bittencourt, Cris Mason, Daniel Fontoura, Dircéa Mountfort, Eliara Bevilacqua, Eliete Maesano, Jane Wickbold, Lícia Pacífico, Magda Bugelli, Odete de Angelis, Regina F.Helou, Stella Gomide, Thamar Bortoletto e Virginia Sé.

Lindos trabalhos para colocar em seus dias de 2015 muita arte. Nossa capa está bem especial, ideal para meninos e meninas que querem a agenda, mas são discretos.

Se você ainda não reservou a sua, mande um email para info@sciaccostudio.com

Beijos e Feliz Ano Todo de 2015!!

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2014 LATIN AMERICAN ART FAIR

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Se você estiver em New York, não perca a 2014 Latin American Art Fair.
Olha só a programação:

PROGRAMA LATIN AMERICAN ART FAIR 2014
SCHEDULE LATIN AMERICAN ART FAIR 2014

06 de Novembro

Horário: 18h00 às 21h00

Recepção de abertura: 18h00 às 21h00

Convidados especiais para a noite de abertura:

Melania Maldonado (Cantora Mezzo-Soprano)

Alana Rosa (Atriz)

Reinaldo Cotia Braga (Ator)

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07 de Novembro

Horário: 13h00 às 21h00

Programa: NOITE DE CINEMA:

Homenagem à Tizuka Yamazaki

5h00: Filme: Gaijin

7h00: Vídeo conferencia Tizuka Yamazaki e convidados especiais

7h30mim: Filme: Ama-me como sou

Cinema/pipoca/vinho & muita conversa!

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08 de Novembro

Horário: 12h00 às 20h00

16h00 às 17h00: Beti Rosen & Peter Hays

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FEIRA DE ARTE LATINA 2014

Evento traz uma mistura de artes visuais, exibições de filmes e apresentações musicais do Brasil e de outros países latino-americanos

De 6 a 8 de novembro de 2014, a cultura latino-americana, em especial a cultura brasileira, estará em evidência durante a primeira Feira de Arte Latina, que será realizada no Ballroom do edificio Learning Center, localizado no 4W 43rd St., New York City, de 13h às 20h. A inauguracao e dia 6 de Novembro, de 6 da tarde as 9 da noite.

Artistas que vivem na cidade e no exterior irão expôr pinturas, esculturas, fotografias, artesanatos, livros, jóias, roupas e móveis. Exibição de filmes e apresentações musicais de artistas brasileiros e latino-americanos também fazem parte da agenda do evento.

Na ocasião a cineasta Tizuka Yamazaki será homenageada. Brasileira com raízes japonesas, Yamazaki tem uma obra diversificada e bem sucedida na TV e no cinema. Suas peças são particularmente conhecidas por explorar a história de imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil durante o início do século XX em busca de melhores oportunidades. A sequência “Gaijin: Caminhos da Liberdade” e “Gaijin 2: Ama-me Como Eu Sou”, serão exibidos durante a Feira.

No sábado, 8 de novembro os autores de livros infantis Beti Rozen e Peter Hays vão ler e conversar sobre os seus livros de imagens, a maioria dos quais se concentram no Brasil: sua história, cultura, e as experiências dos imigrantes no exterior. Este evento é ideal para crianças entre as idades de 5 a 10 anos, mas todos são bem-vindos. Os autores vão apresentar e ler partes de seu livro de imagens em espanhol para crianças menores, e de uma novela em Espanhol e Inglês para jovens adultos. Eles têm trabalho em Inglês, Espanhol e Português e irão adaptar a sua apresentação de acordo com a idade e o idioma preferido do público. Para mais informações sobre o seu trabalho de Beti e Peter, por favor visitewww.semfronteiraspress.com

A Feira de Arte Latina faz parte do calendário oficial da Semana Cultural Latino-Americana 2014, que será realizada entre 1º e 9 de novembro em diferentes locais na cidade de Nova York. Este evento é promovido anualmente pela Pan American Musical Art Research, Inc (PAMAR).
A Feira de Arte Latina é produzida pelo Saphira Studio-Seigreen, em parceria com Sciacco Studio eInternational Art Coalition (IAC), com o apoio do Portal Saber Cultural e Revista DASartes.

FEIRA DE ARTE LATINA 2014
Curadoria: Alcinda Saphira (NYC-USA),Tania Sciacco (SP-Brasil)
Produção Executiva: Alcinda Saphira (NYC-USA) Louis Ventura (RJ-Brasil)
Produção Artística New York:Daniel Sciacco(SP/RJ-Brasil) Antonio Oliveira (NYC-USA), Rene Nascimento (NYC-USA) Alcinda Saphira (NYC-USA), Liz Carvalho (NYC-USA), Gustavo Braga (NYC-USA).
Relações Públicas: BlaBlaBla NYC, Mario Capelutto (RJ-Brasil) Karine Porcel (NYC-USA),
Maristela Monticelli (Miami -USA), Fernanda Pereira (St. Louis-USA)

Os artistas participantes são: Cristiane Amaral, Marcos Amaro, Angélica Bittencourt, Eliara Bevilacqua, Zuleika Bisacchi, Gustavo Braga, Regina Brandão, Eliza Carreno, Roberto Cardim, Claudio Cardoso, Beatriz de Carvalho, Cecilia Centurion, Isabela Couto, Junia Flavia d’Affonseca, Beatriz Deruiz, Julia Equi, Daniel Fontoura, Thamar Bortoletto, Cristina Fagundes, Célia Nahas Garcia, A.Giorgi, Regina F. Helou, Rogério Martins, Pedro Manuel, Cris Mason, Lena Medeiros, Ondina de Moraes, Rene Nascimento, Antonio Oliveira, Manuel Pedro, Duda Penteado, Fabiana Pires, Luis Ribeiro, Alcinda Saphira, Virginia Sé, Gabriela Serigatto, Marta Spagnol, Rosa Stalleikem, Ricardo Tamm, Thereza Toscano, Marita Wolff, Jane Wickbold.

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2014 LATIN ART FAIR

Place: 4W 43rd Street , NY NY 10036 (btw a 5th and 6th Avenues) – Ground Level

Dates: November 6, 7 and 8; Hours: 1:00p.m. – 8:00p.m.

Opening: November 6, 6:00p.m. – 9:00p.m.

Latin Art Fair Debuts in New York City
Event will bring a mixture of visual arts, movie screenings, and musical performances from Brazil and other Latin American countries

From November 6 to 8, 2014, the Latin American culture, particularly the Brazilian culture, will be in evidence during the first Latin Art Fair that will be held at the ballroom of the Learning Center Building, located at 4W 43rd Street in New York City, from 1pm to 8pm. The opening night is November 6, from 6:00p.m. to 9:00p.m..

Artists living in the city and abroad will display paintings, sculptures, photographs, arts & crafts, books, jewelry, clothing, and furniture. Movie screenings and musical performances by Brazilian and Hispanic artists are also part of the event’s calendar.

On the occasion, the filmmaker Tizuka Yamazaki will be honored. Brazilian with Japanese roots, Yamazaki has a diversified and successful work in both TV and cinema. Her pieces are particularly known for exploring the history of Japanese immigrants who arrived in Brazil during the early 20th Century in search for better opportunities. The sequence “Gaijin: Roads to Freedom” and “Gaijin 2: Love Me As I Am”, will be screening during the Fair.

On Saturday, November 8th, children’s authors, Beti Rozen and Peter Hays will read from and discuss their picture books, most of which focus on Brazil: it’s history, culture, and the experiences of immigrants abroad. This is event is ideal for kids between the ages of 5 to 10, but all are welcome as they will introduce and read portions from their picture book in Spanish that is for smaller children, and from a novella in Spanish and English for young adults. They have work in English, Spanish, and Portuguese and will adapt their presentation according to the age and preferred language of the audience. For more information about their work please visit www.semfronteiraspress.com

The Latin Art Fair is part of the official calendar of the 2014 Latin American Cultural Week, which will be held from November 1 to 9 in different venues throughout New York City. This event is annually promoted by Pan American Musical Art Research, Inc (PAMAR).
The Latin Art Fair is produced by Saphira Studio-Seigreen, in partnership with Sciacco Studio andInternational Art Coalition (IAC), with the support of Portal Saber Cultural and DASartes Magazine.

2014 LATIN ART FAIR
Curators: Alcinda Saphira (NYC-USA),Tania Sciacco (SP-Brasil)
Executive Production: Alcinda Saphira (NYC-USA) Louis Ventura (RJ-Brasil)
Produção Artística New York: Daniel Sciacco (SP/RJ-Brazil) Antonio Oliveira (NYC-USA), Rene Nascimento (NYC-USA) Alcinda Saphira (NYC-USA), Liz Carvalho (NYC-USA), Gustavo Braga (NYC-USA).
Public Relations: BlaBlaBlaNY(NYC-USA) Karine Porcel (NYC-USA),
Maristela Monticelli (Miami -USA), Fernanda Pereira (St. Louis-USA)
Participating Artists are: Cristiane Amaral, Marcos Amaro, Angélica Bittencourt, Eliara Bevilacqua, Zuleika Bisacchi, Gustavo Braga, Regina Brandão, Eliza Carreno, Roberto Cardim, Claudio Cardoso, Beatriz de Carvalho, Cecilia Centurion, Isabela Couto, Junia Flavia d’Affonseca, Beatriz Deruiz, Julia Equi, Daniel Fontoura, Cristina Fagundes, Célia Nahas Garcia, A.Giorgi, Regina F. Helou, Rogério Martins, Pedro Manuel, Cris Mason, Lena Medeiros, Ondina de Moraes, Rene Nascimento, Antonio Oliveira, Manuel Pedro, Duda Penteado, Fabiana Pires, Luis Ribeiro, Alcinda Saphira, Virginia Sé, Gabriela Serigatto, Marta Spagnol, Rosa Stalleikem, Ricardo Tamm, Thereza Toscano, Thamar Bortoletto, Marita Wolff, Jane Wickbold.

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Jeff Koons – Isto é Arte?

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Visitei a primeira retrospectiva do artista Jeff Koons no último dia de exposição (19 de outubro de 2014), no Whitney Museum em New York. Com esta mostra, o museu encerra suas atividades neste prédio(que passa a ser do Metropolitan Museum) e está de mudança para o Meatpacking District. Abre as novas portas em 2015.

Fui acompanhando todo o percurso com um audio guia e escutando o próprio JK falar sobre sua obras, além de críticos e curadores. Muito do que ouvi e vi foi novidade pra mim.

Por exemplo: saber que esta escultura do casal com os cachorrinhos foi um caso levado aos tribunais, onde se discutia o direito de Jeff Koons usar a foto produzida por outro artista. JK transformou a cena captada pela foto e com algumas modificações fez a escultura.
Jeff Koons perdeu o processo.

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Jeff Koons é um artista polêmico, sempre foi.
É também o artista vivo, que com a obra Balloon Dog (laranja) alcançou o maior valor em um leilão.Foi comprada no ano passado por US$ 58,4milhões.

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A exposição foi montada em quatro andares e em ordem cronológica.

Trabalhos bem ousados, em poses sexuais dele e da conhecida atriz pornô italiana Cicciolina, nus, fazem parte. Made in heaven. Koons contratou Cicciolina para as fotos, mas, segundo ele, se apaixonaram e acabaram casando, com ela teve um filho.

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Hoje, ele é casado com uma artista que trabalhava em seu atelier e tem seis filhos.

A qualidade técnica de suas obras é indiscutível.
Uma de suas esculturas mais recentes foi baseada em massinha de modelar. Gigante, 3,30M, foi preciso que tirassem a porta da frente do museu para que ela pudesse entrar. Segundo o artista, tudo começou, em 1990, quando seu filho o chamou para mostrar orgulhoso, a torre feita com as massinhas. JK achou perfeita e disse: É isto que quero fazer. Demorou 20 anos para terminar. A obra que já estava comprada por um colecionador, que esperava pra ver o resultado, foi finalizada em aluminio e tinta.

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Play-doh 1994-2014

A ilusão, o reflexo, o sexo, a reprodução de personalidades, como Michael Jackson e o macaco, aspirador de pó em vitrines, bolas de basquete, torradeira, o famoso Balloon Dog.
Materiais diferentes para objetos comuns do cotidiano.

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Ao olharmos para as obras de Jeff Koons e falarmos sobre arte contemporânea, voltamos ao ponto onde o que importa é a ideia, o discurso teórico. Não é necessariamente preciso saber fazer, pintar, esculpir, não tem problema se outro produzir. O que importa é o que idealizamos.
Koons tem um exercito de assistentes. Dizem que mantém entre 90 e 120 assistentes em seu studio no Chelsea.

Em toda a exposição, acredito que muitas pessoas pensaram:
E isto é arte?

Para quem não teve oportunidade de ver em New York, a exposição segue para o Centro Pompidou, em Paris e depois para o Guggenheim em Bilbao.
#ficaadica


Coisas que você talvez não saiba sobre Jeff Koons, clique aqui:

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“Vanitas vanitatum et omnia Vanitas” (Vaidade das vaidades, tudo é vaidade) Eclesiastes por Luciene Felix Lamy

Queridos, este post era para ser publicado ontem no dia do professor para homenagear uma professora, educadora e filosófa incrível, a Luciene Felix Lamy, que por sorte é nossa colaboradora. Mas, como todo dia é dia de homenagear quem tem o dom de transmitir conhecimento aqui vai:
Parabéns querida Luciene!! É o maior orgulho pra mim ter seus textos e análises publicados no blog.

Para quem ainda não teve oportunidade, clique aqui pra ler o primeiro post que publicamos, o segundo clique aqui e para conhecer mais sobre a Lu e sobre o que ela escreve clique aqui.

Leiam vocês mesmos com seus próprios olhos e vejam porque vale a pena acompanhar cada texto dela.
Boa leitura e reflexão!
Aguardamos os comentários!

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São Jerônimo (que traduziu a bíblia do hebraico e aramaico para o grego e o latim) por Caravaggio (1605-6), Galleria Borghese, Roma.

O tempo muda, e com ele, emerge novos conceitos, que respaldados pelo “zeitgeist” vigente impõe-se como modismo. Alguns modismos, como os “Vanitas”, se tornam “clássicos”.

Em tempos d’outrora, distintivo (“chique”) mesmo era pendurar um enigmático “Vanitas” na parede da biblioteca (ocupada hoje pelo home-teather) e ter assim, assunto para se encetar uma boa prosa filosófica (vida, morte e tempo), enquanto se finalizava o agradável jantar saboreando um licor.

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Harmen Steenwijk – 1640

Mas, o que é um “Vanitas”? Um “Vanitas” (do latim, vacuidade, futilidade, algo vão, sem valor) é a representação dramática de um gênero singular de natureza morta surgida no norte da Europa e países baixos nos séculos XVI e XVII com forte conteúdo simbólico de cunho moralizante que busca chamar a atenção para o quão efêmera é a vida, fugidios seus prazeres, vãs suas glórias e para a irreversibilidade da condição que nos distingue do Criador: mortais.

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Pieter Gerritsz – 1630

Com o enaltecimento dos “Vanitas”, o gênero “natureza-morta” – o patinho feio da pintura –, tão apreciado pelos holandeses, foi alçado a patamar de honra. A morte era uma realidade muito próxima e os pregadores calvinistas eram fascinados pelos interditos do Livro de Eclesiastes, no Velho Testamento. Do ponto de vista filosófico, arrisco dizer que o gênero é “Existencialista”.

Uma obra dessa natureza, que é um imperativo chamado para reflexão sobre valores, expressava que a alma do detentor estava consciente da insignificância da vaidade humana. O paradoxo é que se pagava muito caro por tamanha insígnia de sapiência: ostentar um “Vanitas” era caríssimo, acessível somente às pessoas de posses.

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Hendrik Andriessen – 1650

Nesse tipo de obra, explicitando perecividade e finitude, observamos a presença de figuras que aludem e contrapõe: 1) vida terrestre espiritual e contemplativa e, 2) vida terrestre hedonista, luxuriosa e sensual.

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Pieter Claesz – 1625

São recorrentes, então, insígnias de poder (colunas clássicas, coroas, tiaras, mitras, medalhas, elmos, escudos, emblemas heráldicos, espadas e outros adereços que remetam à honra), símbolos de fortuna e riqueza (moedas de ouro ou prata, tecidos requintados, sedas, veludos, bordados e brocados, pedras preciosas, pérolas, conchas e outros objetos preciosos), referências aos prazeres libidinais e luxuriosos (espelhos, cartas de baralho, vinhos, instrumentos musicais tais como flautas e charamelas), alusões à perecividade (flores frescas ou já murchando, frutas suculentas ou apodrecidas, relógios, ampulhetas, bolhas de sabão, borboletas, fio de vela já se apagando), além dos emblemas de imortalidade (livro) e de finitude (o crânio humano), impondo o inexorável destino comum a todos nós, que é morrer.

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Adriaen van Utrecht – 1642

Condenador dos prazeres mundanos, pois erigido sob o solo do discurso de cunho religioso moralizante de apelativo fervor puritano, o melancólico “Vanitas” encontra respaldo na Bíblia judaico-cristã.

De lá para cá, muitas caveiras se passaram e o uso alegórico do crânio ganhou outros significados (que o diga o renomado estilista brasileiro, Alexandre Herchcovitch). E isso porque, a visão que temos da morte passa por “n” perspectivas: temor, respeito, angústia, perturbação, sarcasmo, cinismo, deboche e até provocação. Diante dela, difícil é ser indiferente. Independente disso, intensamente expressiva em suas representações, a morte paira a espreita, triunfa sobre as frivolidades mundanas, sejam quais forem e, alheia ao que pensemos que seja, é o que é.

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Edwaert Collier – 1693

Ao passar todo esse sermão através das pinceladas, um “Vanitas” pretende repreender a ignorância sobre os falsos valores, advertindo que: “(…) os seus vícios e horrores, as suas paixões desonestas, desvairadas de cegas, funestas, os seus apetites venais insaciáveis, as suas perigosas irracionalidades, as suas pulsões inconfessáveis (…)”, tem um fim. Esse é o drama.

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Philippe de Champaigne – 1671

Tela e pincéis em mãos, escolha os elementos, desenhe e pinte o SEU “Vanitas”, afinal, a obra é o que permanece.

Blog da Luciene:
http://lucienefelix.blogspot.com/

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It’s not what you look at that matters, it’s what you see. Henry David Thoreau

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Centro de Artes Visuais em Nashville sediado em um edificio onde anteriormente funcionava o correio.
It’s not what you look at that matters, it’s what you see. Henry David Thoreau
Li esta frase no Museu e coincidentemente o post que eu estava preparando tinha uma relação com o sentido do que Henry David Thoreau escreveu.

Quando comecei a escrever, estava pensando em mim, em como sou quando viajo, as sensaçōes que tenho, em como me comporto. É um pouco infantil, eu sei 🙂 mas sempre me sinto como se estivesse entrando em um filme, como se não fosse real, então fico mais atenta! Dá vontade de fotografar, visitar os museus, saber da história do lugar, sentar um pouco na praça ou em um café, ver as pessoas que circulam por ali e esperar a próxima cena.
A vida parece tão interessante…

Gostaria de me educar, treinar meus olhos e minha alma pra, na vida “real”, olhar com olhos de quem vê pela primeira vez, olhar e enxergar, de verdade, todos os dias.
A curiosidade, a surpresa, a descoberta… A vida é interessante.

Confesso que não presto muito atenção e ando no automático grande parte do tempo, tudo bem que, em tempos de stress, deletamos pra não sobrecarregar nossa já tão atribulada agenda; mas não podemos perder o que se passa diante dos nossos olhos, afinal, é o nosso próprio roteiro se desenrolando e caminhando para o final.
Sim amigos, sempre chega ao final 🙁

Minha experiência nestes dias foi em um cidade americana, Nashville, cidade country, música ao vivo em todos os bares e restaurantes, o dia inteiro.
Quase nada de trânsito no centro, muita música, muitas botas, muito turista.
Excelentes hotéis, museus, estádio enorme, facilidade de transporte, tudo o que esperamos de uma cidade.
Agora olha esta foto e me diz se não parece um cenário de filme?!

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Os doces na rua principal:

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Tentação:

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Viemos para participar do evento Dog Art for Old Friends inspirado no nosso dog.art
Cinco queridos e talentosos artistas criaram em prol dos idosos cachorrinhos americanos.
Aqui estão eles: (lembre-se que o que importa não é o que você olha, mas o você vê!!)

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dogart de Licia Pacífico

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dogart “Alert” de Virginia Sé

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dogart de Maramgoni

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dogart dog-bird de Eliara Bevilacqua

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dogart Refletivo de Daniel Fontoura

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Chovendo Arte

Estou muito encantada com o resultado do projeto Chovendo Arte.
A exposição aconteceu dentro do Salão de Arte na Hebraica e ficou linda demais!
Participam 40 artistas – fotógrafos, artistas plásticos, estilistas, blogueiras, escritores, produtores, com imagens de suas obras, fotos autorais, ilustrações.
E ainda contamos com o artista e calígrafo Fabio Maca para a chuva de palavras, que ficou incrível!

Agora, os guarda-chuvas estão no site à espera de seus donos!!
Parte da renda destinada ao Projeto Velho Amigo
Um mais lindo que o outro! Vale a pena adquirir!
Entre no site e escolha o seu!!
www.chovendoarte.com.br

Sobre o projeto:
No projeto Chovendo Arte buscamos a conexão entre a imagem e a palavra.
Para brincar com esta ideia, escolhemos o guarda-chuva para representar a imagem e as palavras para representar a chuva.

Em um mundo onde parecia que só a imagem tinha força a palavra ressurge, de forma diferente, quebrando distâncias através da internet, e-mails, blogs, twitter…
Tudo dito em 140 caracteres ou com menos ainda, com as hashtags que unem, seduzem, ganham campanhas. #quemnunca escolheu uma pra compartilhar? #yeswecan #maisamorporfavor #assineapetição #chovendoarte

Imagens autorais escolhidas em parceria com artistas plásticos, estilistas, fotógrafos e outras personalidades, foram estampadas em cada um dos guarda-chuvas.
Palavras que gostaríamos que “chovessem” intensamente nas nossas vidas escritas entre as imagens.

A força da imagem e da arte circulando em guarda-chuvas. Muita chuva de amor, bondade e solidariedade.
Que chova tudo que é bom.
Que seja uma chuva do bem
!

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Cintia Covre e Tânia Sciacco

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Regina Helou, eu e Regininha Moraes do Projeto Velho Amigo

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Joel Reis, produtor de eventos e escritor

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Lilian Pacce e seu guarda-chuva: ” Olha a Chuva”

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O guarda-chuva de Consuelo Blocker reserva uma surpresa “Sob o céu da Toscana”

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Thamar Toffolo e seu guarda-chuva

 

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Jane Wickbold artista plástica que participa do projeto, o guarda-chuva em vermelho é um de seus lindos trabalhos!

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Criação de Ronaldo Fraga. Lindo!!

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Criação de Consuelo Blocker

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Querida e talentosa artista Eliara Bevilacqua

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Celia Nahas Garcia e uma de suas criações.

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Sobre o coração…

Queridos, li este texto no sábado e quis compartilhar.
Espero que gostem!
Beijos

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer? Jeremias 17:9

Certa vez ouvi uma frase que dizia: “você não julga as coisas como elas são, mas sim como você é”. Existe muita verdade nesta frase. Nossa experiência de vida é determinante neste sentido.

Gostei da maneira como o Pr. Rafael Reis descreveu a realidade do texto mencionado acima.
Segue:
“Tudo o que vemos no mundo é percebido e definido por um padrão mental, um conceito universal que gerencia todas as nossas opiniões. Por esta razão, antes de avaliarmos e fazermos julgamentos, devemos ter certeza de que estamos olhando as coisas através da lente correta.
O conceito que nós temos das pessoas geralmente é um subproduto da nossa experiência pessoal, e isso molda nossa relação com o próximo.

Se em minha experiência pessoal uma mudança não aconteceu, não acreditaremos na mudança alheia. Porém, se uma mudança tomou lugar em nossa vida, passamos a crer na mudança dos outros.

Mesmo que você ainda não tenha experimentado o perdão na sua vida, isso não quer dizer que ele não exista. Mesmo que você ainda não tenha sido transformado, isso não exclui a possibilidade de outros terem sido, simplesmente pelo fato de que Deus é amor.”

Experimente esse amor e verás uma transformação completa em seus relacionamentos e em sua própria vida.
Pr. Igor Bolichoski

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Wrap dress by Diane Von Furstenberg no Shopping JK

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Ontem fomos à este delicioso evento no shopping Jk, o convite veio através da querida Consuelo Blocker.
O famoso vestido criado pela estilista Diane Von Furstenberg nos anos 70, inspirado nas roupas das bailarinas, completa 40 anos e este foi um dos motivos do evento, além do lançamento do site em português da marca, para que as brasileiras façam parte das comemorações participando.

O modelo wrapdress vestiu e continua vestindo gerações, de anônimas a famosas, de magrinhas a cheinhas com muito estilo e praticidade.

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Exposição em Los Angeles, Journey of a dress.

Quem usa:

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Diane Von Furstemberg
Diane Simone Michelle Halfin nasceu em uma família judaica de classe média alta. Seu pai, Leon Halfin, nascido na Romênia e de nacionalidade russa, passou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) na Suíça. Sua mãe, Liliane Nahmias, de nacionalidade grega, foi uma sobrevivente do Holocausto. Dezoite meses antes de Diane nascer, sua mãe foi enviada para Auschwitz.

Tendo estudado Economia na Universidade de Genebra.

Aos dezoito anos, Diane conheceu o príncipe Egon von Fürstenberg (1946-2004), o filho mais velho do príncipe Tassilo von Fürstenberg, membro da Casa de Fürstenberg e, como tal, da alta nobreza alemã, e de Clara Agnelli, uma herdeira da Fiat, cuja família tem ascendência na nobreza italiana. Eles se casaram em 1969 e tiveram dois filhos, o príncipe Alexander von Fürstenberg (que nasceu seis meses depois do casamento1 ) e a princesa Tatiana von Fürstenberg, que nasceu em Nova York. Hoje, é avó de três netos.

O casamento dos Fürstenberg, embora não fosse feliz e bem aceito pela família do noivo por causa da religião da noiva, foi considerado dinástico e, por isso, Diane recebeu o título de princesa von Fürstenberg, de acordo com o livro Manual Genealógico dos Nobres (alemães): Casas Principescas (em alemão: Genealogisches Handbuch Des Adels: Fürstliche Häuser). Egon e Diane divorciaram-se em 1972. Desde então, ela não tem mais o título nobiliárquico de princesa von Fürstenberg, mas pode usar o nome, como o faz em sua profissão.

Criou o icônico vestido wrap dress inspirado nas malhas das bailarinas. Primeiro blusa e saia e depois transformou em vestido.
Vendeu milhões de vestidos alcançando total independência financeira e foi assunto para muitas matérias em revistas conceituadas.
Em comemoração aos 40 anos da marca realizou diversos eventos e estão programados outros, como o lançamento de um livro no segundo semestre de 2014.

Fonte: wikipedia

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Análise da obra “Uma dança para a música do tempo”, de Nicolas Poussin por Luciene Felix Lamy

Queridos amigos, hoje temos mais uma obra com a análise gentilmente feita e cedida para o blog pela Luciene.
Está imperdível.
Aproveitem!!

Análise da obra “Uma dança para a música do tempo”, de Nicolas Poussin por Luciene Felix Lamy.

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Trazemos a delicadíssima tela do francês Nicolas Poussin (1594-1665), que fez carreira (e sucesso!) em Roma. Poussin nasceu no interior da França, era de origem humilde e não dispunha de recursos para pagar por bons mestres. A sorte é que seguiu para Roma e, foi patrocinado pelos Médicis e até por um Papa, alcançou sucesso e fama. Há obra dele até na Basílica de São Pedro.

“Uma dança para a música do tempo” traz as figuras alegóricas da Riqueza, do Prazer, do Trabalho e da Pobreza, além do deus Jano (esculpido numa pedra, sobre um pedestal e envolto numa guirlanda de flores), a carruagem de Apollo e seu cortejo, a criança e o velho, no canto inferior direito e a outra criança fazendo bolhas de sabão, no canto inferior esquerdo.

Bem, vamos a uma das atividades mais prazerosas do mundo: contemplar uma obra de arte e tentar “traduzir” o que o erudito artista está a nos dizer através de suas pinceladas. Olhinhos (e Alma) atentos?

Observem que o deus da saúde e da harmonia, Apollo (Hélios, na mitologia romana) está, lá do alto, dentro de um círculo dourado, o que representa a eternidade que é o nascer do Sol (Apollo). Ele é precedido por uma jovem (seguramente a deusa Aurora) que faz jorrar algo como pó de ouro (ou flores douradas) de suas mãos. E sua carruagem é seguida por algumas donzelas, a bailar, as Horas.

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A representação pictórica dessas quatro divindades alegóricas, diz muito sobre as instâncias que presidem.


O Prazer é a única que nos encara convidativa
e, reparem como seu olhar é alegre, feliz. Assim como a Riqueza, o Prazer está calçado (isso é MUITO importante!). Não há dúvida de que o fato do Prazer ser a alegoria mais distante da Pobreza, também tem algo a nos dizer.

Sobre a cabeça de todas essas alegorias está algo ligado ao que elas representam e, o Prazer traz uma guirlanda de flores. Ora, flores são belas, exalam aromas agradáveis e… Perecíveis, efêmeras. O prazer também abarca a luxúria, o ócio e talvez seja por isso mesmo que dá às mãos à Riqueza. Afinal, sem recursos, como gozar o melhor da vida?

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Atentem que o Trabalho está centralizado, entre o Prazer e a Riqueza. E ostenta a guirlanda de louros em sua cabeça. Realmente, o Trabalho é dignificado, faz jus à coroa de louros, símbolo da vitória. Note-se que o trabalho, assim como a Pobreza, está descalço. Como sempre, nada é em vão, ou seja, em tudo o artista está a nos relatar o que apreende.

O Trabalho dá as mãos à Pobreza e essa tenta dar às mãos à Riqueza, mas observe que elas (mãos da Pobreza e mãos da Riqueza) não chegam a se tocar. A Pobreza traz em sua cabeça um simples pano a prender seus cabelos, está descalça e se veste com modéstia.

Já a Riqueza, calça belíssimas sandálias douradas, está bem vestida e traz uma guirlanda de pérolas na cabeça. É apropriado que a Riqueza ostente alguma joia, não acham?

Também podemos ver que a Pobreza traz uma expressão facial de sofrimento, enquanto a Riqueza apresenta um perfil sereno; já o Trabalho parece focado noutra coisa (na Riqueza?) e, como já dissemos, o Prazer tem uma carinha de indisfarçável satisfação.

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E, como se trata de “Uma dança para a música do tempo”, a figura do velhinho sentado tocando um instrumento musical parece introduzir a velhice (ou a morte) como elemento à espreita. Não importa o que façamos, a velhice e/ou a morte, está lá, presidindo a harmonia (avento-a pela música) que essas quatro alegorias, quando bem orquestradas, presidem. E essas asas? Ah, o tempo voa, não?

Já a criancinha ao lado do velho, segurando uma ampulheta (que ainda tem muita areia para passar), indica que a dança começou há pouco e vai durar algum tempo. Não é curioso que uma inocente criança segure a frágil ampulheta. Ops! Podemos, heraclitianamente, “ler” algo também nisso: “O tempo é criança brincando, de criança o reinado.” (Frag. 52 , do filósofo pré-socrático, Heráclito de Éfesos, inspirador de Sócrates e Platão).


A outra criança, no canto inferior esquerdo,(no quadro original, abaixo ela está àdireita) fazendo bolhas de sabão, parece estar a indicar a efemeridade da vida, que passa tão rápido
. Muitos elementos nessa obra reiteram isso insistentemente. Fato que é que esta criança está a brincar. Talvez a vida seja mesmo uma brincadeira, que levamos a sério demais.

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Agora, sobre a presença do deus Jano (daí janeiro) nesse sólido pedestal, vale a pena elucubrar. O maior monumento a Jano se encontra no Museu do Vaticano. Ele é bifronte, ou seja, tem duas faces: jovem, indicando o futuro e outra velha, representando o passado. Mas, às vezes, como no do Vaticano, ambos possuem longas barbas.

Jano, do latim, Janus, é o deus pagão dos começos e dos fins (31 de dezembro e 1º de janeiro). Talvez sua presença nessa obra se justifique pelo fato dos antigos romanos considerarem que esse deus traz dinheiro. À Jano é creditada a invenção da moeda, que como ele também tem duas apresentações distintas: cara e coroa.

A guirlanda de flores ornamentando Jano sugere mais uma contraposição entre o eterno e o efêmero: flores murcham, mas Jano se reinicia a cada ano. Sua afinidade com Saturno (Chronos) talvez se deva ao fato de alguns relatos mitológicos afirmarem que ele deu guarida ao deus do Tempo, quando esse fora destronado por seu caçula, Júpiter (Zeus).

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O tom de pele das alegorias chama a atenção: Riqueza e Prazer tem a tez mais clara e são mais robustos, pois não ficavam expostas ao sol como o Trabalho e Pobreza e, parece que passam bem (mesa farta). Mas isso são valores da época; hoje em dia, talvez fossem retratadas como sendo magras e bronzeadas.

Um fato curioso é que, me parece que o Tempo mira a Riqueza. De todas as demais alegorias, é para a Riqueza que ele olha. É possível: seja material, seja espiritual (ou ambas, pois não são excludentes!), talvez seja isso mesmo o que o Tempo almeja: Riqueza.

Outra observação perspicaz é o corpo malhado, musculoso e forte do Tempo, em contraste com suas feições de idoso (a calva e a barba branca). O que poderíamos interpretar disso? Que o Tempo é “Velho” (Sábio) e também, paradoxalmente, sempre “Novo”, vigoroso, como os jovens?

Transmitir tudo isso através de um texto, é fácil, mas com pinceis e tintas… Viva os artistas!

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Ronaldo Fraga – Contando Candido Portinari

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Tive a oportunidade deliciosa de assistir ao desfile de um dos estilistas que mais admiro: Ronaldo Fraga.

A coleção, apresentada pelo estilista na edição de abril do São Paulo FashionWeek, foi inspirada em um dos nossos mais importantes artistas: Candido Portinari. Nos seus azulejos, nos céus azuis e laranjas, nas suas pinturas, tudo apresentado de forma delicada e leve.

O trabalho de Ronaldo busca resgatar uma identidade nacional, a valorização das nossas riquezas, dos nossos artistas, dos nossos artesãos, dos nossos rios… E assim foi tambem nesta coleção.

Logo que começou o desfile eu já gostei dos vestidos em crochê, dos pontos largos, da transparência e do tão maravilhoso trabalho artesanal.A trilha sonora e a narração também deram clima especial ao desfile.
Cores fortes em vestidos com cortes geométricos entraram na passarela lembrando o colorido e a alegria dos circos.
Nos pés, uma botinha colorida, que acompanhou todos os modelos.
Finalizando tecidos com cenas de pinturas recorrentes na obra de Portinari.

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Na primeira fila, nomes conhecidos e respeitados da moda, Lilian Pacce, Maria Prata, Gloria Kalil.

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O tema nesta edição do Fashion Week era moda e arte, uma galeria fez parte.

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Detalhe de uma das fotografias que mais amei na galeria. De Marcelo Silveira.

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Eu, no painel criado para o desfile do Ronaldo!
Azuis!
Pena que passou muito, mas muito rápido. Um trabalho tão maravilhoso que passa na nossa frente em um piscar de olhos.
Mas assim é a vida. Não é?

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