Há pouco tempo um dos artistas considerados dos mais influentes da atualidade, David Hockney, fez uma exposição com cerca de 200 obras criadas no iPhone e no iPad na Fundação Pierre Bergé-Yves Saint Laurent. Segundo o artista, que começou a pintar o que via com o dedo em seu iPhone, lápis e papel não serviriam, porque foi a luminosidade da tela que o provocou.
Várias pontos foram levantados com a exposição do artista, como uma obra criada assim pode ser facilmente reproduzida e vista em qualquer monitor e em qualquer parte do mundo, deixa de existir a aura do original, da obra de arte que não pode ser copiada, única e na maioria das vezes distante, basta estar conectado pra ver o trabalho.
Outra questão é a venda ou não destas obras, pela fácil reprodução, qual seria o caminho para comercializá-las, impressões assinadas?
No caso de David Hockney isto não foi uma preocupação e parece que não havia a intenção de vender.
David Hockney não foi o primeiro a criar no iPad, artistas gráficos tem feito isto, como o designer Jorge Colombo que desenhou a capa de uma edição da revista New Yorker, na rua, em seu iPhone, a importância da exposição de David Hockney está nos questionamentos específicos levantados para o mundo das artes.
Eu deixo de lado as questões e espero que o futuro se encarregue delas, afinal vivemos a era da tecnologia e nada mais natural do que os artistas usarem as ferramentas a favor da criatividade.
Infelizmente, estas ferramentas ainda não fazem milagre, quem não desenha e não é um artista, não vira um com alguns aplicativos e acessórios para Iphone e iPad.
Alguns aplicativos e acessórios:
Brushes, Artrage, Sketchbook Pro, Inspire Pro, Nomad Btushes(pincel).
E a Corel também lançou aplicativos gratuitos pra iPhone e iPad.
Para maiores informações entra no site corel clicando aqui.