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Curso de Retratos e Autorretratos por Carol W e Sciacco Studio

Queridos amigos, com alegria retomo este blog anunciando este curso tão especial de Retratos e Autorretratos em papel mache com a Carol W.
Sei que os blogs andam esquecidos e que a vez é de outras mídias (também nos encontraremos por lá), mas retornei e quero ativamente estar aqui neste espaço compartilhando ideias, projetos e tudo que puder, criativamente, tornar nossa vida melhor e mais iluminada.

Estamos vivendo um momento como nunca antes visto na história, momento em que precisamos nos isolar e ao mesmo tempo nos conectar, em que precisamos voltar os olhos para nós e também para o outro, não só por um mas por cada um, então nós do Sciacco Studio e Carol W criamos este lindo curso de retratos e autorretratos.

Um exercício de autoconhecimento e de carinho, onde você pode se retratar ou retratar aqueles que você ama e que não pode abraçar agora.

Quando puder, vai levar além do abraço, uma escultura em papel machê feita por você.

Uma forma de se permitir desligar um pouco da realidade e criar arte com as próprias mãos e quem sabe assim, começar a construir novos caminhos?

Todos estão convidados, experientes ou iniciantes, adultos crianças e adolescentes.
Teremos um grupo online para postagem de conteúdo extra e uma super aula/live para tirarem todas as dúvidas.

Estamos em pré-venda (lançamento em abril) e o valor é super especial, pois estamos totalmente cientes do momento que estamos passando.
O material é barato e você tem em casa.

Vem?

Para mais informações envie email para carolwarte@gmail.com ou direct no Instagram (carolwmache).

Ilustração-Sem-Título

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Gustavo Rosa ( 1946 – 2013)

Estive com Gustavo Rosa algumas vezes.
Quando levei a querida Rita Biagi para encomendar um quadro dele, quando o encontrei no Salão Chapel Art Show com Livia Doblas, sua namorada na época e em algumas exposições onde apenas nos cumprimentávamos.

Este ano de 2013 estive com Gustavo Rosa em meados de março quando fui convidá-lo para participar do projeto dog.art. Foi a primeira vez, e infelizmente a última, que conversamos sozinhos por um bom tempo, ele falou sobre a luta contra a doença, da operação, de como andava cansado, que foi um sacrificio permanecer por horas na sua última exposição, que tinha planos, projetos futuros em andamento…

Ele aceitou participar do dog.art, disse o que planejava fazer. Sai do atelier feliz com a participação de um artista tão conhecido e com vontade de conhecer mais a pessoa com tanta personalidade e opinião que ele parecia ser.
Ele escolheu o cachorro vira-lata. Uma cachorrinha vira-lata vivia ali no atelier dando o ar de sua graça.

Alguns dias se passaram, vinte talvez e a secretária dele me ligou dizendo que ele não poderia mais fazer, fora internado e não tinha condiçōes.

E hoje, oito meses depois, final do dia, li a notícia de sua morte.
Fiquei triste. Muito triste. Sempre pensamos que poderia ter ficado um pouco mais…

Fiquei aqui pensando no fim.
Somos finitos. Os artistas não.
Eles deixam algo que supera a morte.
Gustavo Rosa deixou: sua arte, suas telas, seus livros, objetos.
Ele permanece.

Que descanse em paz e que Deus conforte os que ficaram.

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Quando Beatriz Milhazes ainda não era a artista de milhōes de dólares…

…e quando Marcantonio Villaca ainda abordava galeristas para apresentar o trabalho dela.

Recebi por email um texto da Revista Piauí que conta sobre a primeira vez(segundo o texto) que o galerista Marcantonio Villaça da antiga galeria Camargo Villaça, apresenta a obra da artista visual Beatriz Milhazes para uma conceituada galerista de Nova York, uma das melhores do mundo, Barbara Gladstone. De uma maneira inusitada, original e bem atrevida dentro de um vôo. Achei interessante compartilhar por dois motivos:

Ler este texto é, de certa forma, um incentivo aos artistas, ninguém sabe aonde vamos chegar, o negócio é trabalhar com afinco, amor, dedicação e marketing!!
Lembrando que a galerista torceu o nariz e disse o seguinte para o desenho apresentado: “bullshit”

Nove anos depois, dia 15 de maio de 2008, a tela de Beatriz Milhazes “O Mágico” foi arrematada no leilão da Sotheby’s por 1,49 milhão de dólares, o maior valor já alcançado por uma obra de artista brasileiro vivo. Beatriz não viu a cor deste dinheiro, a tela não era mais dela, mas obviamente colheu os frutos da valorização.

Quem arrematou a obra foi o colecionador argentino Eduardo Costantini, o mesmo que, em 1995, comprou por 1,5 milhão de dólares Abaporu de Tarsila do Amaral, hoje em exposição permanente no Malba, o Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires.

O outro motivo, o mais importante pra mim, foi ler e imaginar como o marchand amava e acreditava com toda a sua energia no que fazia, como acreditava naqueles que representava. Esqueci neste momento o dinheiro que ele ganhou, não é isto o que me fascinou, embora seja importante também. Imaginei Marcoantonio uma pessoa incrível, deve ter sido um privilégio para as pessoas que conviveram com ele.

Pensei muito nisto, como nós, seres humanos que somos, precisamos de pessoas, de pelo menos uma pessoa que acredite no talento, potencial que temos.

O nascimento é solitário, a morte também, mas a vida não pode e não deveria ser.

Beijos aos meus queridos e boa semana!!

Leia o texto da Revista Piauí por Bruno Moreshi clicando aqui.

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Parabéns Revista Dasartes!

Sobreviver de arte no Brasil não é tarefa fácil, ainda mais para uma revista. Completar cinco anos de vida, com saúde, um feito incrível!

A Revista Dasartes conseguiu este marco, segundo a assessoria é a única revista de arte a alcançar esta idade. Motivo pra comemorar, com festa na Pinacoteca de São Paulo no dia 26 de setembro.

“Dasartes é a primeira revista de artes visuais de circulação nacional do Brasil desde os anos 1990. Em suas páginas, você encontra tudo sobre as principais exposições do Brasil e do mundo; os últimos trabalhos de jovens artistas e a carreira de autores consagrados; um panorama abrangente e atual do mercado de arte global.
A cada fevereiro, a Dasartes também publica seu Anuário, o único guia de museus e galerias de arte do Brasil, com a programação dos principais eventos nacionais e internacionais do ano que começa. Em 2012, lançaremos também o Brazil Art Guide, o primeiro guia do circuito brasileiro de arte em inglês, com distribuição mundial.
Publicada desde 2008, a Dasartes já se estabeleceu como a revista oficial de colecionadores, marchands e amantes da arte graças à sua insuperável qualidade gráfica e editorial. A excelência da Dasartes reflete-se na confiança do mercado e de nossos leitores em nosso trabalho – reconhecimento que se estende além fronteiras, através dos numerosos convites de participação que nossa equipe recebe para os mais concorridos eventos no exterior.

Importante:
A Dasartes nasceu com a missão de:

Formar novos públicos para a arte e democratizar o acesso a ela; Incentivar e aquecer o mercado de arte e formar colecionadores; Levar a arte para onde sua oferta é escassa;
Fomentar o intercâmbio cultural entre as regiões do país;
Dar espaço a novos artistas, eventos e centros de cultura;
Tornar-se material de referência no ensino da arte, acessível a educadores de todos os níveis.
“Para que um país cresça é preciso que desenvolva sua cultura”. Joe Berardo, empresário e colecionador português, em entrevista exclusiva.”

Na próxima ida à banca coloca a Dasartes no carrinho de compras!!

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