Como envelhecer lindamente. Como?

Queridos, segunda passada, estava  conversando com uma amiga sobre envelhecer. Começamos este assunto porque encontrei uma foto desta amiga (ela estava tão linda que parecia uma boneca) e no nosso primeiro encontro de 2016, entreguei a foto.
Ela olhou e disse: o que o tempo faz conosco…

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Falamos bastante sobre como o stress, o dia a dia, as decepções, o cansaço vão refletindo no nosso interior e exterior; e como poderíamos fazer para que as alegrias, o trabalho que amamos, o amor pela família, os projetos ficassem acima de tudo que é negativo.
Claro que conforme os anos vão passando, a pele vai ficando mais flácida, o cabelo muda, a memória falha, as dores aumentam…até aí tudo dentro do normal.
Mas porque vai acabando a graça de viver?
 Aquele brilho nos olhos, aquela vontade de novas experiências, de viajar, de conhecer gente, de produzir, será que não podem ficar até o fim??

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Ninguém quer morrer, mas depois de uma certa idade parece que morremos. Quando a pessoa vai ficando velha, ela e os outros acabam achando que como já viveu bastante, o que vier é lucro e não tem necessidade de buscar mais nada e aí é só esperar. Esperar o fim da história chegar, sem precisar protagonizar suas próprias cenas.

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Os cuidados estéticos, os cuidados com a saúde e alimentação são necessários, mas nossa cabeça, os sentimentos que temos e com os quais alimentamos nossos pensamentos são fundamentais, acredito que tenham maior influência.

Olhar enxergando, ouvir(mesmo que seja com aparelho) com atenção, ter interesse real pelo que nos cerca e pelo que não conhecemos ainda.Querer aprender mais, uma receita, um idioma, algo na internet. Ser curioso.
A alegria de descobrir, de compartilhar, de se relacionar.
Em tudo achar graça. Dar risada.
Não deixar a emoção envelhecer.
Assim, acho que na hora de morrer, mesmo que seja aos 100 anos, nossa pergunta será: mas já?

Coincidentemente, procurando o que assistir, encontrei um filme sobre Iris Apfel.

Pra mim, Iris Apfel é uma resposta viva de como envelhecer lindamente. Envelhecer bonito pra mim, é um pacote e não só a beleza física. Não é a única, temos muitas respostas traduzidas em pessoas, mas pra mim ela é incrível.
Ouvi falar sobre Iris, mais ou menos há sete anos atrás, quando uma artista disse que faria uma obra inspirada nela.
Na época, lembro que já a achei muito interessante.
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Seu estilo, sua autenticidade, seus olhos, suas roupas, acessórios, seus óculos enormes. Você não fica com mais vontade de conhecê-la agora do que quando ela era jovem?

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Iris e seu marido Carl Apfel.
Carl, faleceu, infelizmente, três dias antes de completar 101 anos.

O relacionamento com seu companheiro de tantos anos, a forma de falar, seu trabalho como decoradora, sua empresa de tecidos, as viagens que fez com o marido pelo mundo, por onde passou, o que conheceu, o que comprou. Pra onde vai hoje, o que cria, com quem se relaciona, as visitas que ainda faz para procurar objetos interessantes mesmo com as dificuldades de andar.

Anna Wintour Costume Center Grand Opening
Pasmem: Ela tem 94 anos e diz que ainda recebe muitos telefonemas todos os dias, às vezes até 50 no mesmo dia!!

Qual será que é o segredo pra envelhecer assim?
Não ser uma desconhecida pra nós mesmas?
Saber o que fica bem e o que não fica e assim nos sentirmos mais seguras?
Ter coragem? A coragem vem do fazer vocês sabiam?
Gostar do que fazemos e de quem somos?
Olhar o próximo com empatia e compaixão?

Amigos e amigas queridos.
Não sei o segredo deste pacote, ainda!
Afinal, espero estar só na metade da jornada!
Quando estiver velhinha, bem bonita, ativa e feliz,eu conto.

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Estas frases abaixo são de Iris Apfel.
Tirei de uma matéria na Vogue da época em que ela visitou o Brasil em 2013 a convite da Swarovski,
Vale a pena ler.

#1. “Todo mundo tem que começar de alguma forma, eu comecei noWWD como uma copy girl. Ser uma copy girl significava pegar papéis nas impressoras e ir levando de um editor para o outro. Apesar de ganhar 15 dólares semanais, eu amava o que fazia, mas tive que sair quando percebi que as pessoas cujas posições eu poderia vir a ocupar eram muito velhas para engravidar ou muito novas para morrer”.

#2. “Quando o MET me chamou para criar uma exposição [‘Rara Avis’, em 2005] eu pensei: ‘Vai ser fácil eu só preciso colocar umas peças que eu gosto numa vitrine’. Mas aí eles sugeriram de mostrar como usava cada acessório em diferentes épocas da minha vida. No final das contas, saíam uns três caminhões de roupa todos os dias da minha casa. Fora que havia várias cláusulas sobre ganhar uma exposição no MET, uma delas era já ter morrido, mas como vocês podem perceber, essa foi eliminada”.

#3. “Me falaram que eu ia encontrar apenas coisas made in China no Brasil, mas fui a feiras maravilhosas, que mantêm viva a cultura daqui. Comprei algumas coisas e confesso que se a alfândega deixar, eu vou levar muitas coisas para casa e até mesmo pendurá-las em mim”.

#4. “Adorei dois lugares no Brasil: o primeiro foi o Museu Afro Brasil, adorei saber que tem um lugar que mostra como a cultura africana colaborou com o país, há peças belíssimas, eu aconselho todo mundo a ir lá. O segundo foi um lugar com grafites dos dois lados [disse se referindo ao Beco do Batman, na Vila Madalena], que parece um sanatório. Eu amei”.

#5. “Se aposentar é pior que morrer. Há tantas coisas esperando para ser feitas no mundo”.

#6. “Uma peça que eu jamais usaria? O biquíni, of course!”.

#7. “Uma dica para uma boa mala: leve metade das roupas e o dobro de dinheiro. Eu faço péssimas malas. Por exemplo, trouxe essa coisa [se referindo a uma enorme estola lararanja que usava] e não trouxe uma capa de chuva”.

#8. “O conceito de elegância não mudou com o passar do tempo. Ele foi jogado pela janela”.

#9. “Há necessidade de se ter artistas, pelo simples fato de que se eles não existirem, as pessoas murcham e morrem sem a arte”.

#10. “Aprendi com a minha mãe que se você tiver um único vestido preto e os acessórios certos, você pode ter 50 vestidos diferentes”.

por (VINICIUS ALENCAR)

 

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“Vão bater na sua porta, sentar numa cadeira e consumir seu tempo sem lhe acrescentar nada… – cuidado!

Amigos,  este post da Luciene Felix Lammy é incrível!!
É sempre bom pensar com quem nos relacionamos, as pessoas que temos atraído  e pra quem dedicamos nosso tempo, que como disse a Lu, está cada vez mais escasso.

Luciene é colaboradora do nosso blog com análises maravilhosas de obras de arte – se você perdeu, poder ler os artigos aqui, aqui e aqui.

Olhem o texto que abre o artigo!
“Vão bater na sua porta, sentar numa cadeira e consumir seu tempo sem lhe acrescentar nada. Quando muitas pessoas nulas aparecem e seguem aparecendo, você tem que ser cruel com elas, pois elas estão sendo cruéis com você. Você tem que botá-las pra correr. Tolerar os embotados não é sinal de humanidade, apenas aumenta seu próprio embotamento, e eles sempre deixam um pouco desse peso com você quando vão embora.”
Charles Bukowski (1920-1994), poeta e escritor alemão.

Perfeito!
Não deixem de entrar no blog da Lu clicando aqui  e leiam o artigo todo.

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Charles Bukowski (1920-1994), poeta e escritor alemão.
Sobre Luciene:
titulação luciene

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E 2016 chegou!

O que será que nos espera neste Novo Ano que já alcança seu quarto dia?
Nunca sabemos o que vai acontecer não é mesmo?

Podemos planejar, executar, sonhar, imaginar e até acertar, mas o futuro realmente não nos pertence.
Então só nos cabe fazer o melhor, o melhor a cada momento.

Cuidar de nossa alma, alimentando nosso relacionamento com Deus.
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Nisto creio.

Cuidar do nosso corpo com boa alimentação e exercícios.
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Precisando de ajuda podemos contar com a Jaqueline, nossa nutricionista top!
Pra conhecê-la clique no blog aqui.

Cultivar bons pensamentos e enxergar a beleza da vida aproveitando cada instante.
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Consuelo, uma das experts neste quesito.
Aproveita e começa a segui-la no Consueloblog clicando aqui

Alegrar-se com as vitórias de cada dia.
Ser solidário.
Ajudar e ajudar e ajudar.
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Arte de Maria Cininha

Que venham lindos projetos como o Vestidinhos de Algodão para as meninas do sertão e como nosso projeto do coração o dogart.

Não contentar-se com pouco, o conhecimento não tem limite.

Quem ainda não conhece a Luciene por favor corre para o blog dela clicando aqui e aproveita para assistir ao vídeo acima.

Cultivar e alimentar as amizades
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Né Salotto?

Fazer da vida uma aventura criativa.
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Certo Maria Cininha?

Planejar,enfrentar os medos e agir!
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Agenda Sciacco Studio 2016 pra ajudar no planejamento!

E ser grato. Sempre!

Pode chegar 2016!
Estamos juntos!

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Um cão chamado Jimmy por Rafael Mantesso

Este livro,”Um cão chamado Jimmy” criação de Rafael Mantesso, tem como protagonista seu charmoso bull terrier branco chamado Jimmy Choo.

Tudo começou depois do casamento desfeito do artista. Sozinho com Jimmy, o designer brasileiro começou a desenhar e criar situações bem humoradas e criativas onde seu dog era o personagem principal.
“Depois do meu divórcio, tudo o que eu tinha era Jimmy e paredes vazias. Percebi que elas dariam ótimas telas de fundo para fotos, tendo Jimmy como a estrela”, disse Mantesso.

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Uma das ilustrações do livro

Ele conta que logo que Jimmy chegou tinha que ficar na varanda, só ficava solto quando o casal estava em casa. Neste meio tempo, Jimmy passou por um período de adestramento e hoje vive solto e feliz por todo o espaço do apê. Dorme na poltrona ou na cama quando está frio. Rafael conta também que tem uma rotina diária de passeios com Jimmy. Não importa a hora, chegando em casa, tem que dar uma volta com seu amigo.

Jimmy Choo virou uma celebridade. Através do instagram conquistou muitos fãs e seguidores e chamou a atenção da mídia nacional e internacional. Foram ao Jô Soares e matéria de capa no britânico The Times, além de outras publicações importantes pelo mundo.

Ano passado, segundo Rafael, já tinham várias propostas para publicar o livro. Escolheu primeiro publicar lá fora e o livro está entre os mais vendidos na Amazon. Foi lançado aqui em São Paulo na livraria Cultura do Villa Lobos no dia 14 de novembro com a presença de Jimmy.

Eles fizeram tanto sucesso que chamaram a atenção da própria e famosa marca Jimmy Choo.
Foram convidados para criar uma coleção cápsula que ficou incrível.
Jimmy é um fofo.

 

Confiram o vídeo da marca.
Estrelando Jimmy Choo (o cão)

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Descrição: Informações retiradas no site da Saraiva.
O cão que virou sensação na internet e no mundo da moda.
Jimmy Choo é um bull terrier branco com as orelhas avermelhadas. Não era o mais ágil da ninhada, mas tomou a iniciativa de escolher como dono o publicitário Rafael Mantesso. Com o fim de seu casamento, Rafael se viu num apartamento vazio, exceto pela presença de Jimmy, e percebeu que estava cercado de um amor incondicional. Espantou a melancolia e redescobriu o prazer de desenhar, usando seu traço para transformar seu parceiro inseparável em modelo para fotos bem-humoradas, cheias de referências pop e clicadas com estilo despojado e inconfundível. Nelas, Jimmy pode fazer qualquer coisa: pratica surfe, vira equilibrista, contracena com estrelas de cinema, transforma-se num perigoso tubarão e até no Super-Homem.
As imagens foram parar no Instagram e conquistaram milhares de fãs no mundo inteiro, entre eles o ator americano Ashton Kutcher, que divulgou as fotos. Em pouco tempo, Rafael Mantesso e Jimmy Choo se transformaram em sensação na internet, despertando a atenção de veículos estrangeiros como The Huffington Post, USA Today e Daily Mail — foram, inclusive, matéria de capa no britânico The Times. O simpático bull terrier inspirou uma linha de produtos criados pela grife de acessórios Jimmy Choo.

Características
PESO 0.44 Kg
EDITORA Intrinseca
I.S.B.N. 9788580578065
ALTURA 20.80 cm
LARGURA 20.80 cm
PROFUNDIDADE 2.60 cm
NÚMERO DE PÁGINAS 168
IDIOMA Português
ACABAMENTO Brochura
CÓD. BARRAS 9788580578065
ANO DA EDIÇÃO 2015
AUTORMantesso, Rafael

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Lançamento do livro: Laila tinha uma surpresa. Uma história de Shabat

Hoje  quero falar do lançamento de um livro que tem duas autoras, Tania Menai e Luciana Pajecki Lederman. Conta também com a ilustradora carioca Babi Wrobel Steinberg.

Antes de falar do livro, quero contar pra vocês como conheci a Tania.(Fiz um post, um tempinho atrás falando de algumas pessoas incríveis que conheci através da internet. Se você quiser ler o post clique aqui.)

Então,Tania é uma destas pessoas incríveis! Pesquisando pela internet cheguei ao site dela.
Fui lendo as entrevistas (que ela é craque em fazer), conheci o blog que ela mantém na revista TPM, o SóemNY e fui me tornando fã de tudo que ela escrevia. Acompanhei o lançamento do primeiro livro, do Oiapoque ao Chui e o nascimento da filhinha Laila. Neste tempo já a conhecia pessoalmente e fiquei mais fã ainda.
imaginem a minha felicidade quando ela aceitou desenvolver um trabalho conosco!!
🙂
Tenho o maior orgulho de ter no currículo do nosso escritório algumas newsletters escritas por ela.
Você pode ler alguns dos textos da Tania que publiquei no blog aqui, aqui e aqui.

Vamos ao livro:
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O Livro (Texto do site, por Tania Menai).

Tudo começou num delicioso almoço de Shabat na casa da Luciana, em outubro de 2013, em Nova York. Conversamos sobre a quantidade e variedade de livros judaicos para crianças em livrarias americanas: pessach, chanuká, sukot, eles tem de tudo. A comparação é sempre inevitável: no Brasil, a realidade é outra.

Adoraríamos que as crianças brasileiras também pudessem usufruir de livros com temas judaicos feitos para elas, com um toque contemporâneo e tropical. Então resolvemos criar! Nossa intenção é escrever uma série que inclui festas e valores. Para começar, elegemos o Shabat, por ser atemporal, universal e cada vez mais necessário.

Resolvemos que a história giraria em torno de uma família moderna, que inclui avô sefaradi, avó esquenazi, pai, mãe e três filhos: uma menina e seus dois irmãos mais velhos. Os nomes das crianças são em hebraico, curtos e acabaram sendo dos nossos próprios filhos. Prezamos a mistura, a abertura e a diversidade: as cenas na escola mostram bem isso.

Tentamos passar a mensagem de um judaísmo contemporâneo, vivido na realidade brasileira, ou de qualquer país da América Latina. Um livro para famílias de casamentos mistos, para crianças judias e não-judias, para crianças de escolas judaicas ou não. Enfim, um livro para crianças.

O tema da história gira em torno de tempo e família e acertamos em cheio ao escolher – a dedo – a Babi para ilustrá-lo. Ela mora no Rio, então nossas reuniões eram por Skype. O resultado não poderia ter sido melhor, não acham?

Nosso projeto sempre foi recebido com sorrisos. Ainda em fase embrionária, a Miriam Gabbai da Editora Callis topou publicá-lo. A partir daí, partimos para a fase de captação de recursos. Para a nossa surpresa, um pequeno grupo de amigos colaboraram sem pestanejar.

Além disso, 160 amigos e conhecidos colaboraram em nossa campanha de crowdfunding, via o site Catarse, que teve mais de mil compartilhamentos em mídia social. Levantamos 130% do valor solicitado, em apenas duas semanas (o prazo era 40 dias!).

Dois anos e muitos capuccinos mais tarde, esperamos que a leitura traga sorrisos, seja um ótimo companheiro das horas em família e incentive, cada vez mais, a apreciação deste tempo.

 

Sobre as autoras:

A paulistana Luciana Pajecki Lederman vive em Nova York, onde cursa Doutorado em Talmud e Educação. Depois de estudar direito e psicologia,em São Paulo, mudou-se em 1999 com o marido para Nova York, onde estudou em horário integral no Jewish Theological Seminar, na Columbia University, deu aulas, participou de seminários, realizou casamentos e trabalhou como voluntária em hospitais e residências para idosos. No Brasil, ela exerceu o rabinato na comunidade paulistana Shalom entre 2005 e 2011, com a qual mantém um forte vínculo.

A jornalista Tania Menai nasceu no Rio de Janeiro, formada em comunicação social pela PUC. Radicada em Nova York desde 1995, de onde trabalha para a mídia brasileira, foi correspondente das revistas Veja e Exame, radio CBN e TV Futura – colabora até hoje para publicações como revista Piaui, Projeto Draft, Trip, TPM, Viagem e 3/3 Turismo, além de publicações costumizadas. É autora de dos livros “Nova York do Oiapoque ao Chui” (Ed. Casa da Palavra), “Tirado os Sapatos” (Ed. Rocco) co-escrito com o rabino Nilton Bonder, e Guia de Nova York (Ed. Abril). Mais em taniamenai.com e nychui.com

A ilustradora carioca Babi Wrobel Steinberg, vive no Rio de Janeiro. Ela é formada em design gráfico com mestrado na Pratt Institute de Nova York. De volta ao Brasil, elaborou trabalhos para estúdios de animação, publicidade, livros infantis, revistas, estamparia, moda, embalagens –chegou a participar da renomada exposição “Ilustrando em Revista”, da Ed. Abril. Babi trabalha com técnicas digitais (ideal para o e-book) e tradicionais como aquarela, lápis de cor, pastel e nanquim. Seu mais recente livro foi lançado em 2014, trazendo um conto que ela escutava de seu pai, Ivan Wrobel: Todo Mundo Saiu. (Editora Escrita Fina). Mais em babiws.com.br

 

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Serviço:
Dados: Callis Editora
Autoras: Tania Menai e Luciana Pajecki Lederman
Ilustradora: Babi W. Steinberg
48 páginas, com texto para os pais e receita de chalá na parte final
Lançamentos:
São Paulo – 29 de novembro de 2015 `as 15.30 na Livraria Cultura do
Shopping Iguatemi (leitura com autoras `as 16hs)
Rio de Janeiro – 17 de janeiro de 2016 `as 17hs na Livraria Argumento
do Leblon (leitura com as autoras `as 17.30hs)

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A alegria de poder celebrar a vida da minha querida irmã!

Hoje é aniversário da minha irmãzinha mais nova! Não tão mais nova 🙂
Temos pouca diferença de idade, quando ela nasceu eu tinha cinco anos.(Em negrito pra deixar bem claro!! hahahahah)

Este post é pra deixar registrado o quanto ela é importante na minha vida!

Cris, você sabe que eu sempre quis ser mãe, desde pequena, sonhava com um bebezinho. Primeiro brinquei com a boneca Mãezinha(que ainda tenho)  e logo depois nasceu você,  uma bonequinha loira de cabelinhos cacheados e olhos verdes. Nossa mãe diz que chegava no quarto e lá estava eu, segurando você no colo, pegava do berço e ficava sentada na cama um tempão. Tenho uma lembrança desta cena, como se fosse um filme…
Crispequena

Você foi meu primeiro amor maternal, minha primeira filhinha! Foi  crescendo, cada vez mais linda e ligada a mim.

Lembro de você sempre alegre, boazinha e rápida!

Eu ia às reuniões na escola, você me seguia pra saber onde eu estava, não dormia enquanto eu não chegava… Lembrar disto me deixa emocionada… Como você cresceu, logo precisei arrumar outro bonequinho e você foi tia aos 15 anos!

Uma tia espirituosa, antenada e participativa!

Acho que a época em que as crianças eram pequenas foi o período em que mais nos vimos. Todo final de semana juntas, viagens, chácara, Caraguá… Passamos noites acordadas conversando (você fala bastante),  passamos horas no telefone dando risada de tudo, de nós! Dividíamos as histórias que aconteciam com as crianças, das mais relevantes até as mais bobinhas (lembrando que o Dani sempre preferiu você) e que agora o neto também prefere a tia avó, ufa!

ParabénsCris

Você é muito especial, querida e amada e hoje é seu dia! Dia de festa, mesmo trabalhando!

Não sei tudo o que você sonhou pra você e o que sonha,  o que eu sei é que  as coisas não acontecem como pensamos ou planejamos, aliás acontecem totalmente diferentes, mas tenho certeza que temos, que você tem,  muito o que lembrar, comemorar e ainda viver!

Eu te desejo tudo de melhor que o mundo possa te dar, que você seja feliz, que tenha saúde, alegrias e amor, que ache graça das coisas, que continue me ligando pra darmos risadas e que esteja sempre pertinho de mim.

Parabéns! Que Deus te abençoe a cada dia!

“Te amarei de janeiro a janeiro até o mundo acabar…”

Nando Reis,  que sei que você gosta,  pra comemorar.

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Sexta feira dia 13 de novembro de 2015

13nov2015---alemaes-acendem-velas-em-homenagem-as-vitimas-dos-atentados-de-paris-na-franca-em-frente-a-embaixada-francesa-em-ber Foto retirada desta matéria no Uol aqui

Sexta feira foi um dia muito triste.

Não tem como parar e não pensar em Paris, nas barragens trincadas, no Rio de Janeiro,  na guerra que acontece entre os países…

É impressionante como o homem, mesmo com tantas descobertas, mesmo chegando à Lua e  quase à Marte, ainda não consegue resolver questões sejam simples ou complexas com conversa, com bom senso, com tolerância.

Tudo isto parece tão distante de nós…

Fiquei pensando nas críticas que li  e em como nos posicionamos. Não conseguimos entender porque isto acontece, mas não cedemos nosso lugar na fila por nada. Somos intolerantes no trânsito e impacientes com quem não partilha de nossas opiniões políticas, religiosas ou qualquer outra que seja. Na época das eleições pudemos ver isto claramente, amigos cortando relações, excluindo de seu convívio virtual e real quem vota em outro partido.

Queremos que o outro entenda e mude!

Mude para o que achamos certo. E o outro também quer o mesmo.

E é assim. explicação simplista do que acontece no mundo.

Ah! Somando a esta intolerância: poder,  dinheiro e  orgulho. Tem bomba mais poderosa?

A dor existe. E o caso não é se a dor de  Paris ou a de Bento Gonçalves ou da Síria é maior. Se estamos dando muita atenção a eles e pouca a nós.

Fato é que o ser humano está cada vez mais irracional e o caso  é que precisamos mudar e esta mudança ter que acontecer aqui e agora.

Começando com cada um de nós. Parece algo muito batido pra se dizer, mas se cada um fizer algo,  mesmo que pareça irrelevante diante de um mundo tão grande e tão cheio de problemas, as coisas melhoram. Mesmo que seja um bom dia, uma flor, um pão… já melhora.

Não podemos esperar pelo outro, porque só podemos tomar nossas próprias atitudes e assim fazer a nossa parte.

Aquela conversa de que sou sozinho e sou um só não é desculpa.

Esta semana falei aqui no blog sobre o projetos dos vestidos, fiquei feliz por tantas pessoas que se envolveram, perguntaram, pessoas  que querem participar e que já participam de outros projetos pensando no bem do outro. Mas não é só isto. Acredito que olhar o outro com respeito, tratar o outro com tolerância, aceitar suas posições é tão importante quanto todos os projetos sociais.

Claro que isto não significa aceitar a morte e a guerra como posição.

Hoje o dia é de tristeza pela tragédia, pela morte, pela perda, pelos parentes que sofrem, pela intolerância, pelas guerras, pelo mal que existe neste mundo. Um dia para reflexão.

Pois não há mal que dure pra sempre.

Esta é minha fé.      

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Vestidos em Algodão para as Meninas do Sertão

são franscisco quadrado

Oi amigos, hoje quero compartilhar com vocês um projeto que conheci através da Maria Cininha ( que vocês já conhecem por este post aqui que fiz para o Consuelo Blog)

Este projeto foi criado por Theresa Maria, uma senhora da cidade de Recife que resolveu costurar um vestidinho por dia em algodão para as meninas do sertão. Inspirada em outra senhora, de 99 anos,  chamada Lilian Weber que se propôs  costurar 1000 vestidos antes de completar 100 anos.
Fico pensando por que este projeto me encantou tanto?  Que faísca se acendeu em mim?
Eu realmente amei a ideia, fiquei admirada com a  senhora que serviu de inspiração, com a beleza, a criatividade, a belezura das Marias da Maria Cininha, com os vestidinhos feitos com capricho, com as meninas do sertão, com a imagem do dia da entrega dos vestidinhos…
Sim, tudo isto me encantou, mas talvez, o que mais tenha tocado meu coração,  tenha sido a questão do tempo.
O de tirar tempo para o outro.
Outro dia a Consuelo, do Consuelo Blog,  escreveu sobre como organizar nosso tempo pra  conseguirmos cumprir nossas metas, organizar nosso trabalho que amamos, cuidar de nós mesmas e ainda dar atenção para nossos queridos? Para ler este post da Consuelo, clique aqui.
Aí eu me pergunto: como dar conta de tudo isto e ainda pensar em tirar tempo para o próximo, que na verdade nem é tão próximo ?
Fiquei imaginando esta  senhora americana, que serviu de inspiração.  Pela lógica, com 99 anos não temos muito tempo de vida, cada segundo é um tesouro. Daí, a pessoa tem uma ideia beneficente e tira seu tempo precioso pra se dedicar a alguém que nunca viu?!
Tempo pensando num bem maior, numa sociedade, num planeta, numa vida.
Não é algo incrível?!!
Fiz umas perguntas pra Maria Cininha, que também dedica grande parte de seu tempo à este projeto,
Cininha tem participação ativa, criou a identidade de Vestidinhos de algodão para as meninas do Sertão, a página no facebook, alimenta o blog com notícias e emprestou suas Marias para que a cada 1000 curtidas no facebook, um vestidinho com a imagem delas fosse criado. Já são muitos vestidos comemorativos com a imagem das Marias da artista.
Alguns dos vestidos comemorativos:
vestidinhoscomemorativos (1)
vestidocomemorativo2
Vamos saber mais:
Cininha, fale sobre o projeto “Vestidos em Algodão para as Meninas do sertão”e como você o conheceu?
Da disposição e solidariedade de Thereza Maria, nasceu este projeto, logo Aída  Nejaim também se engajou e hoje ambas estão a frente do projeto. Tem como objetivo costurar um vestido por dia em algodão para as meninas do sertão de Pernambuco. Abrange crianças de 02 à 12 anos… Hoje este time cresceu muitos e temos mais pessoas, de todo Brasil,  costurando um vestido por dia, ou um por semana, ou conforme a disponibilidade. E não faríamos nada disso sem as nossas preciosas colaboradoras… que doam tecido, linhas, rendas, fitas, aviamentos, botões… Da menor a maior todas as doações são importantes para manter este projeto.
Obs:. Thereza Maria se inspirou no projeto de Lillian Weber uma senhora americana que se propôs costurar  1000 vestidos para as meninas da Africa até o seu aniversário de 100 anos. Thereza afirma que Dona Lillian é sua musa inspiradora.
 
 Eu fui convidada por Thereza Maria logo no começo de março para fazer parte do projeto juntamente com as Marias que fazem a divulgação e emprestam a identidade para o projeto, de tal forma que a cada 1000 curtidas na página do facebook do projeto um vestido é criado com uma das Marias e ficam uma formosura.  Já são 15.000 e 15 vestidos com Marias. Por isso tudo ganhei o status de fada madrinha do projeto o que muito me envaidece.
O que te emociona neste projeto?
Para mim o mais emocionante é o respeito à estas meninas… o capricho com o qual cada vestidinho é criado, cada detalhe, as combinações de cores, verdadeiros vestidos de grife. Como costumo dizer é como se cada menina não fosse uma desconhecida, mas uma garotinha que está esperando paciente e encantada sentada ao lado de quem costura…rsrsrs
Outra coisa os vestidos não se repetem cada um é único, isso reafirma o que disse acima, respeito a uma menina mesmo que quem costure não conheça a cor dos seus olhos ou o seu jeito de andar. Isso é tudo de bom!
Dá tempo de ajudar?
Sim, dá tempo de ajudar!
Para os vestidos temos muito material. Estendemos o projeto para os meninos e também conseguimos muitas camisetas que foram estampadas especialmente para eles. Hoje precisamos de bermudas e cuecas  de 02 a 12 anos,
Endereço para entrega:
Praça da República 465 conjunto 63
São Paulo SP CEP 01045-001
oscaras1
As camisetas para os meninos:
camisetasparaosmeninos
Quando acontecerá a entrega para as crianças?
Novembro e dezembro.
Um detalhe: as organizadoras não pedem nenhuma contribuição em dinheiro. Toda a colaboração recebida foi e continua sendo em material.
Clicando no facebook aqui é só entrar  e curtir ajudando a divulgar e inspirando outras pessoas a fazer coisas semelhantes. Não vamos esperar acontecer, vamos fazer acontecer. E o blog aqui.
Queridos amigos,
Toda vez que eu penso em tempo, penso em tempo pra mim.
Tempo pra não fazer nada, pra dormir, pra viajar, pra estudar, pra estar mais com minha família e amigos…
Talvez por isto, eu ache tão sensacional este projeto.
 Eu gostaria muito de tirar parte do meu tempo para pensar além de mim e do que já amo e contribuir de alguma forma com projetos como este.
Só não digo que vou conseguir costurar um vestidinho por dia… Será que serve um post?

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“Preservar é Preciso” – Dircéa Mountfort

Preservar é preciso é o título da exposição individual da artista Dircéa Mountfort na Casa de Portugal.

Vale a pena conferir!

eConvite Dircea

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Abertura da Exposição Forma e Conteúdo – Livro de Artista – em Veneza

 

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Queridos amigos, foi hoje  dia 23 de junho a abertura de nossa exposição em Veneza.
Forma e Contenuto
Esposizione di Libri D’ Arte Di Artisti Brasiliani.

Um projeto com artistas incríveis e com obras que nos fizeram ter muito orgulho!! Artistas – Ana Magalhães, Beatriz de Carvalho, Bel Miller, Branca de Oliveira, Carla Petrini, Celina Lima Verde, Cris Kartalian, Cris Mason, Fátima Lourenço, Guyer Salles, Ivani Ranieri, Lilian Arbex, Maria dos Anjos Oliveira, Marilu Beer, Mauro Guatelli, Natália Lima, Roberto Mazzetto, Sueli Martini, Thamar Bortoletto, Virginia Sé, Zilá Troper, Zina Kossoy.

Muito obrigada a todos que participaram e puderam estar conosco na abertura.
Exposição Forma e Conteúdo 1

Segue o release,  fotos da abertura e ainda um artigo sobre livro de artista que gostei muito de escrever para o Consuelo Blog aqui. Espero que gostem. Aguardo os comentários.

Release:

Exposição “Forma e Conteúdo – Livro de Artista”

Nós do Sciacco Studio Escritório de Arte, sediado em São Paulo – Brasil, temos o prazer de apresentar em Veneza, paralelamente a 56 Bienal, a exposição “Livro de Artista – Forma e Conteúdo.

Com apoio cultural do Ateliê Ivani Ranieri e do ateliê Bottega del Tintoretto do artista Roberto Mazzetto, 22 artistas foram convidados a desenvolver um livro de artista respeitando uma dimensão preestabelecida e uma sugestão de desdobramento criada pela artista Ivani Ranieri. A única regra foi a de respeitar o formato. Por fora todos iguais, mesma capa, mesmas dimensões, por dentro liberdade total para criar, cada um com sua linguagem artística.

Este formato tão conhecido por todos nós, de um livro, quando utilizados pelas mãos de artistas como suporte experimental para expressão de sua linguagem plástica, surge como um objeto poético, estabelecendo relações impensadas entre imagem e palavra, entre a imagem e o formato ou ainda apresentando as palavras como imagens.

Palavras de Enock Sacramento: “Livro de artista, também conhecido como livro-objeto, é uma modalidade de arte contemporânea em que o livro deixa de ser um livro comum, com tiragem grande e textos geralmente longos, para se transformar em elemento de artes visuais, a maioria das vezes com edição de apenas um exemplar e realizado não necessariamente com papel. O artista pode sim criar dentro de padrões pré-determinados. Ele pode, por exemplo, receber um “livro” com miolo sanfonado, de formato padrão para transformá-lo num livro de artista. No caso, o padrão é apenas o suporte. Na fatura de sua obra, ele terá, todavia, ampla liberdade para utilizar este suporte. Poderá desenhar, pintar, colar, rasgar, o que bem entender. O resultado será sempre diferente para cada artista.”

Pudemos ver claramente isto acontecer dentro deste projeto que foi uma verdadeira plataforma para desenvolvimento artístico, onde semanalmente parte do grupo se reuniu para trocar ideias e apresentação das etapas do trabalho.

Cada participante exibe nesta mostra uma visão particular de seu universo com linguagem e técnica livremente escolhida. Aquarela, carvão sobre papel, acrílica, colagem, pintura sobre tecido, gravuras calcográficas, fotografias, papel artesanal, esculturas, além de pensamentos e poemas, se transformam em livros de artista.

Com mais este projeto especial, o Sciacco Studio encurta a distância entre o universo das imagens e das palavras, provoca os artistas participantes a se desafiarem e saírem de suas zonas de conforto, abrindo uma discussão sobre a forma e o conteúdo da arte.

Convidamos a todos para a experiência de ver além da forma, olhar o conteúdo.

 

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