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Waste Land com Vik Muniz-Lixo Extraordinário

Hoje fui assistir ao documentário Waste Land aqui em Nova York.
Eu tinha visto a série catadores de lixo de Gramacho na exposição de Vik Muniz no MASP em São Paulo em 2009 e o documentário foi feito no Jardim Gramacho no Rio de Janeiro, maior aterro sanitário do mundo  e mostra como estas obras foram realizadas.

Vik Muniz escolheu alguns catadores de recicláveis que  trabalhavam no Jardim Gramacho separando o que pode ser reciclado numa montanha de lixo. (Impressionante a vida destas pessoas, o perigo a que elas estão expostas todos os dias, a coragem com que elas enfrentam este trabalho para tentar uma vida digna).

Primeiro,  pra cada pessoa escolhida uma cena e o registro fotográfico desta cena, depois esta imagem foi preenchida no chão de um grande galpão com todo o material retirado do  lixo, dentro deste material tudo e mais um pouco do que você imaginar:  sapato, ursinho de pelúcia, tampinha, fita cassete, garrafa, fantasia de carnaval, etc, etc.
Os próprios personagens das fotos, trabalharam no preenchimento e finalizando:  a fotografia de Vik Muniz.

Uma destas obras de arte foi leiloada em Londres e revertida para a Associação.

Cabe aqui a discussão sobre o  poder de transformar, transformar  o lixo em obra de arte, transformar através de uma oportunidade a vida de uma pessoa, de criar  condições melhores pra uma classe de trabalhadores e tudo  partindo de quem tem possibilidade pra isto e por escolha própria.

“Eu era pobre e tudo que eu queria eram coisas materiais, agora estou numa fase em que eu tenho tudo e não quero nada, quero reverter tudo isto de alguma maneira”

Parabéns Vik Muniz  pela forma que você escolheu para reverter o  que a vida tem te dado!

Assista ao trailler para ter uma idéia e não deixe de ver quando passar no Brasil.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ap4TrAOcKNk&feature=related]

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“You are what you Eataly”

Hoje foi dia de visitar um novo centro gastrônomico italiano em Nova York, o Eataly.
Trazido pelos chefs Mário Batali e Joe Bastianich para Nova York, o empreendimento existe em Torino, na Itália, em Londres e Tókio e inaugurou aqui no final de agosto.
É  tipo um mercado municipal de São Paulo, com tudo de bom e  com os espaços integrados, limpo, organizado, bonito.


Tem restaurante de pizza e massa, do lado a padaria com irresistíveis e diferentes  tipos de pães, massas frescas, tem restaurante de peixe, queijos e saladas, carnes – o Manzo, tem tudo pra todos os gostos.
Mesas e balcão, pra comer sentado ou em pé.


Vinhos e queijos,  é um capítulo a parte e tem também as frutas, verduras, legumes, logo na entrada dando boas vindas!!
Nós comemos uma lasanha com abóbora, afinal ela é rainha das receitas neste mês de outubro.
Uma delícia este lugar onde tudo é “junto e misturado”,  uma grande bagunça organizada!

200 Fifth Avenue, NY, NY 10010 Tel: 212-229-2560

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Estas flores falam: lê pra saber o quê.

Acho que os milhões e milhões de pessoas que entram e saem deste  tão importante e incrível Museu – o Metropolitan Musem em Nova York,  nunca pensaram nas flores que decoram a entrada.
Nesta matéria, escrita por Tania Menai,  você vai saber sobre a  história delas.
Lê que você vai entender sobre o que aquelas flores falam.

Boa leitura!!

O museu mais lindo e importante de Nova York, o Metropolitan Museum of Art, ou Met para os íntimos, nos arrepia logo na entrada. No vão principal, conhecido como Great Hall, onde milhares de visitantes se esbarram por dia, há um detalhe marcante: as flores. Em cinco vasos gigantes, elas nos presenteiam com um ar de novidade, de frescor e de vida. Trocadas todas as segundas-feiras, quando o museu fecha para visitação pública, este presente está lá graças a uma mulher. Lila AchesonWallace(1889-1984) que, ao falecer, deixou parte de sua fortuna para que as flores do Met não morressem com ela. Isso se chama filantropia. E também se chama amor.

Lila, juntamente com seu marido DeWitt Wallace, fundou em 1922 a revista Reader’sDigest. Hoje, a publicação tem 100 milhões de leitores em 163 países. Mas o começo não foi fácil: depois de baterem `a porta de diversas editoras e ouvirem ‘não’,resolveram colocar a mão na massa no porão do apartamento do casal, no GreenwichVillage, em Manhattan. Na época, a circulação contabilizava  5 mil exemplares. Lilacuidava dos negócios e DeWitt, da parte editorial.

Filha de imigrantes irlandeses e escoceses da igreja presbeteriana, Lila era a terceirade cinco filhos. Cresceu no centro-oeste americano e na infância andava `a cavalo e caçava. Formou-se em inglês e – ao contrário da vontade do pai, que não queria vê-la trabalhar – ela iniciou sua carreira como professora. Depois disso, voltou-se para trabalhos sociais, principalmente durante a Primeira Guerra Mundial. Lila recusou oprimeiro pedido de DeWitt em casamento, mas não resistiu ao segundo. Quando elefaleceu em 1981, ela passou a ser a única dona da revista. Eles não tiveram filhos.O sucesso editorial lhe deu a oportunidade de gerenciar 60 milhões de dólares em filantropia.
Lila
se dedicou as áreas de saúde, educação, música e artes. Foi uma das maiores doadoras do Met. Se eu tivesse essa fortuna, também seria. Mas, por enquanto, só posso agradecer à esta mulher mignon de 1.60 metros, 54 quilos e coração gigante, pelo prazer que ela nos proporciona até hoje.

Metropolitan Museum of Art – Quinta Avenida entre as ruas 82 e 85 (www.metmuseum.org)

Wallace Foundation – www.wallacefoundation.org

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A Pé pela Gastronomia de New York

Visitando um blog que gosto muito, o Conexão Paris e deixando um comentário no post Passeios personalizados a pé em Paris,  lembrei de uma empresa que conhecemos e contratamos em junho do ano passado em Nova York.

Esta empresa chama-se Savory Sojourns e é de Addie Tomei. Sim: ela é parente da linda atriz Marisa Tomei, mais precisamente mãe da beldade ganhadora do Oscar.

Os passeios oferecidos pela empresa  são todos baseados na gastronomia e podem ser em inglês ou espanhol. Escolhemos o roteiro pelo Little Italy e Soho, começamos  com o café da manhã e durante todo o trajeto fomos  parando e experimentando delícias, terminando  com um almoço.

Mas não foi só comer, andamos bastante porque o trajeto é todo feito a pé e recebemos explicações do local, da arquitetura, da história, dos italianos que ali se instalaram em tempos passados. Fizemos algumas paradinhas em papelarias, loja de artigos para cozinhas e loja de tudo um pouco – boas indicações.

Eu recomendo e acredito que é uma ótima experiência.

Ah! E o fechamento foi num restaurante super charmoso, italiano, onde fomos convidados para conhecer o chef e a cozinha com direito a explicação e tudo.

Terminamos o almoço às 16h e o ideal mesmo  seria fazer  todo o percurso da volta também A PÉ!!

Esta foi uma das nossas paradas, arroz doce de todos os sabores.

http://www.ricetoriches.com/
37 Spring Street
between Mott and Mulberry St,
New York City – 212.274.0008

Em tempo: receita de arroz doce.

  • 1 xícara (chá) de arroz cru
  • 2 xícaras (chá) de água fervente
  • 1 litro de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 vidro de leite de coco (200 ml)
  • Canela em pó e canela em pau para decorar

Em uma panela, coloque o arroz, a água e leve ao fogo médio. Deixe cozinhar até secar a água. Adicione o leite e o leite condensado, misturando bem. Deixe cozinhar por 20 minutos ou até quase secar. Acrescente os demais ingredientes, misture bem, arrume numa bonita travessa.
Decore com as canelas e pronto!! Agora é só engordar!!

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Jazz, jazz e mais jazz.

Sempre falo de jazz aqui no blog: porque eu gosto e é muito bom!!

Hoje é sobre o Iridium: club que está muito bem cotado entre os dez melhores de Nova York.

Na Broadway, mas bem escondidinho.

Escolhemos pela classificação e por quem ia tocar ali:

Dave Grusin, 75 anos, americano,  pianista e compositor, indicado para oito Oscars e para 4 Globos de Ouro. Ganhou um Oscar  e  sete  Grammys.

Descer as escadinhas compensou afinal.

E se tornou imperdível!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=pfUtRM8Cq5I]

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Pausa para assistir vídeo de jazz

Hoje tem vídeo, by Daniel Fontoura,  da apresentação de jazz Catherine Russel & Friends, que assistimos em abril no Dizzy’s Club.

Enjoy![youtube=http://www.youtube.com/watch?v=7vSTa5eoh_c]

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Dizzy’s Club – Mais Jazz em Nova York

Esta  casa de jazz, fica no quinto andar do Time Warner Center  em Nova York. Espaço com uma  vista super bonita, lugar  intimista, agradável e com  boa música.

O  nome é homenagem a um dos grandes nomes do jazz:  Dizzy Gillespie.

Você pode escolher mesa ou balcão, os dois são ótimos porque o espaço é pequeno, então dá pra ver e ouvir tudo independente do lugar.

O que muda é o valor de consumação, 10 dólares para a mesa e cinco para o balcão.

O valor para entrar gira em torno de 20/35 dólares por pessoa, dependendo da banda que se apresenta e tem  meia entrada para estudantes.

Dá para reservar pelo site.

http://jalc.org/dccc/index09.asp

Catherine Russell & Friends

Fotos Daniel Fontoura

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Arte é pra todos em Nova York – Central Park

Esta escultura  está no Central Park em Nova York.

É de Franz West, conceituado escultor, que nasceu em Viena no ano de 1947, expõe há mais de trintas anos em galerias, museus e bienais: incluindo Bienal de Veneza ((1988, 1993, 1997, 2003, 2007), Documenta IX (1992)  e Documenta X (1997) Kassel – Alemanha, Museu de Arte Moderna em Nova York (1997), entre muitos outros importantes espaços.

A obra The Ego and the Id empresta o nome de um dos textos mais importantes de Freud, onde três pontos abordados são explorados: o id, o super-ego e o mundo exterior. Podemos divagar no tema, traçando um paralelo entre obra, artista e texto, tendo Nova York como pano de fundo.

A escultura é  feita em alumínio pintado e a maior apresentada no projeto até hoje com cerca de 20 metros, tem  formas abstratas, curvas e coloridas e na parte inferior da obra, as pontas transformam-se em pequenos bancos.

O período de Exposição vai até agosto de 2010.

Confirmando: Em Nova York tem arte por toda parte e a arte é pra todos.

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Ilustração na Vitrine da Bergdorf Goodman

Bergdorf Goodman é uma  luxuosa loja de departamento: as marcas mais conhecidas e caras estão ali.

Fica na Quinta Avenida em Nova York, em frente à loja da  Apple, ao lado do Central Park e perto do Plaza Hotel.

Duas das vitrines da loja estão com ilustrações do artista

Al Hirschefeld.

Eu gostei!

Vitrine com Ilustrações do artista Al Hirschfeld

Vitrine com ilustrações do artista AL Hirschfeld

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Arte por toda parte em Nova York

Em Nova York  arte faz realmente parte.

Por todo lugar tem.

Este trabalho estava num local com imensa circulação, 42nd  Street entre Sétima e Oitava Avenida, bem próximo à Times Square.

As obras estavam em painéis, que fechavam, acredito,  uma reforma local.

Recortes desenhados e pintados sobre  madeira.

A artista: Sofia Maldonado.

Um trabalho contemporâneo e efemêro, já que a reforma vai acabar e a obra sairá do local para onde foi projetada, (bem vida atual, tudo passa rápido).

Vou pesquisar sobre o conceito deste projeto, que deve incluir, arte para todos, arte para muitos, porque imagina quantas pessoas, do mundo inteiro, passam ali?!

Inclusive  nós, brasileiros!

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