Queridos amigos, com alegria retomo este blog anunciando este curso tão especial de Retratos e Autorretratos em papel mache com a Carol W.
Sei que os blogs andam esquecidos e que a vez é de outras mídias (também nos encontraremos por lá), mas retornei e quero ativamente estar aqui neste espaço compartilhando ideias, projetos e tudo que puder, criativamente, tornar nossa vida melhor e mais iluminada.
Estamos vivendo um momento como nunca antes visto na história, momento em que precisamos nos isolar e ao mesmo tempo nos conectar, em que precisamos voltar os olhos para nós e também para o outro, não só por um mas por cada um, então nós do Sciacco Studio e Carol W criamos este lindo curso de retratos e autorretratos.
Um exercício de autoconhecimento e de carinho, onde você pode se retratar ou retratar aqueles que você ama e que não pode abraçar agora.
Quando puder, vai levar além do abraço, uma escultura em papel machê feita por você.
Uma forma de se permitir desligar um pouco da realidade e criar arte com as próprias mãos e quem sabe assim, começar a construir novos caminhos?
Todos estão convidados, experientes ou iniciantes, adultos crianças e adolescentes.
Teremos um grupo online para postagem de conteúdo extra e uma super aula/live para tirarem todas as dúvidas.
Estamos em pré-venda (lançamento em abril) e o valor é super especial, pois estamos totalmente cientes do momento que estamos passando.
O material é barato e você tem em casa.
Vem?
Para mais informações envie email para carolwarte@gmail.com ou direct no Instagram (carolwmache).
Queridos, segunda passada, estava conversando com uma amiga sobre envelhecer. Começamos este assunto porque encontrei uma foto desta amiga (ela estava tão linda que parecia uma boneca) e no nosso primeiro encontro de 2016, entreguei a foto.
Ela olhou e disse: o que o tempo faz conosco…
Falamos bastante sobre como o stress, o dia a dia, as decepções, o cansaço vão refletindo no nosso interior e exterior; e como poderíamos fazer para que as alegrias, o trabalho que amamos, o amor pela família, os projetos ficassem acima de tudo que é negativo.
Claro que conforme os anos vão passando, a pele vai ficando mais flácida, o cabelo muda, a memória falha, as dores aumentam…até aí tudo dentro do normal.
Mas porque vai acabando a graça de viver? Aquele brilho nos olhos, aquela vontade de novas experiências, de viajar, de conhecer gente, de produzir, será que não podem ficar até o fim??
Ninguém quer morrer, mas depois de uma certa idade parece que morremos. Quando a pessoa vai ficando velha, ela e os outros acabam achando que como já viveu bastante, o que vier é lucro e não tem necessidade de buscar mais nada e aí é só esperar. Esperar o fim da história chegar, sem precisar protagonizar suas próprias cenas.
Os cuidados estéticos, os cuidados com a saúde e alimentação são necessários, mas nossa cabeça, os sentimentos que temos e com os quais alimentamos nossos pensamentos são fundamentais, acredito que tenham maior influência.
Olhar enxergando, ouvir(mesmo que seja com aparelho) com atenção, ter interesse real pelo que nos cerca e pelo que não conhecemos ainda.Querer aprender mais, uma receita, um idioma, algo na internet. Ser curioso.
A alegria de descobrir, de compartilhar, de se relacionar.
Em tudo achar graça. Dar risada.
Não deixar a emoção envelhecer.
Assim, acho que na hora de morrer, mesmo que seja aos 100 anos, nossa pergunta será: mas já?
Coincidentemente, procurando o que assistir, encontrei um filme sobre Iris Apfel.
Pra mim, Iris Apfel é uma resposta viva de como envelhecer lindamente. Envelhecer bonito pra mim, é um pacote e não só a beleza física. Não é a única, temos muitas respostas traduzidas em pessoas, mas pra mim ela é incrível.
Ouvi falar sobre Iris, mais ou menos há sete anos atrás, quando uma artista disse que faria uma obra inspirada nela.
Na época, lembro que já a achei muito interessante.
Seu estilo, sua autenticidade, seus olhos, suas roupas, acessórios, seus óculos enormes. Você não fica com mais vontade de conhecê-la agora do que quando ela era jovem?
Iris e seu marido Carl Apfel.
Carl, faleceu, infelizmente, três dias antes de completar 101 anos.
O relacionamento com seu companheiro de tantos anos, a forma de falar, seu trabalho como decoradora, sua empresa de tecidos, as viagens que fez com o marido pelo mundo, por onde passou, o que conheceu, o que comprou. Pra onde vai hoje, o que cria, com quem se relaciona, as visitas que ainda faz para procurar objetos interessantes mesmo com as dificuldades de andar.
Pasmem: Ela tem 94 anos e diz que ainda recebe muitos telefonemas todos os dias, às vezes até 50 no mesmo dia!!
Qual será que é o segredo pra envelhecer assim?
Não ser uma desconhecida pra nós mesmas?
Saber o que fica bem e o que não fica e assim nos sentirmos mais seguras?
Ter coragem? A coragem vem do fazer vocês sabiam?
Gostar do que fazemos e de quem somos?
Olhar o próximo com empatia e compaixão?
Amigos e amigas queridos.
Não sei o segredo deste pacote, ainda!
Afinal, espero estar só na metade da jornada!
Quando estiver velhinha, bem bonita, ativa e feliz,eu conto.
Estas frases abaixo são de Iris Apfel.
Tirei de uma matéria na Vogue da época em que ela visitou o Brasil em 2013 a convite da Swarovski,
Vale a pena ler.
#1. “Todo mundo tem que começar de alguma forma, eu comecei noWWD como uma copy girl. Ser uma copy girl significava pegar papéis nas impressoras e ir levando de um editor para o outro. Apesar de ganhar 15 dólares semanais, eu amava o que fazia, mas tive que sair quando percebi que as pessoas cujas posições eu poderia vir a ocupar eram muito velhas para engravidar ou muito novas para morrer”.
#2. “Quando o MET me chamou para criar uma exposição [‘Rara Avis’, em 2005] eu pensei: ‘Vai ser fácil eu só preciso colocar umas peças que eu gosto numa vitrine’. Mas aí eles sugeriram de mostrar como usava cada acessório em diferentes épocas da minha vida. No final das contas, saíam uns três caminhões de roupa todos os dias da minha casa. Fora que havia várias cláusulas sobre ganhar uma exposição no MET, uma delas era já ter morrido, mas como vocês podem perceber, essa foi eliminada”.
#3. “Me falaram que eu ia encontrar apenas coisas made in China no Brasil, mas fui a feiras maravilhosas, que mantêm viva a cultura daqui. Comprei algumas coisas e confesso que se a alfândega deixar, eu vou levar muitas coisas para casa e até mesmo pendurá-las em mim”.
#4. “Adorei dois lugares no Brasil: o primeiro foi o Museu Afro Brasil, adorei saber que tem um lugar que mostra como a cultura africana colaborou com o país, há peças belíssimas, eu aconselho todo mundo a ir lá. O segundo foi um lugar com grafites dos dois lados [disse se referindo ao Beco do Batman, na Vila Madalena], que parece um sanatório. Eu amei”.
#5. “Se aposentar é pior que morrer. Há tantas coisas esperando para ser feitas no mundo”.
#6. “Uma peça que eu jamais usaria? O biquíni, of course!”.
#7. “Uma dica para uma boa mala: leve metade das roupas e o dobro de dinheiro. Eu faço péssimas malas. Por exemplo, trouxe essa coisa [se referindo a uma enorme estola lararanja que usava] e não trouxe uma capa de chuva”.
#8. “O conceito de elegância não mudou com o passar do tempo. Ele foi jogado pela janela”.
#9. “Há necessidade de se ter artistas, pelo simples fato de que se eles não existirem, as pessoas murcham e morrem sem a arte”.
#10. “Aprendi com a minha mãe que se você tiver um único vestido preto e os acessórios certos, você pode ter 50 vestidos diferentes”.
Amigos, este post da Luciene Felix Lammy é incrível!!
É sempre bom pensar com quem nos relacionamos, as pessoas que temos atraído e pra quem dedicamos nosso tempo, que como disse a Lu, está cada vez mais escasso.
Luciene é colaboradora do nosso blog com análises maravilhosas de obras de arte – se você perdeu, poder ler os artigos aqui, aqui e aqui.
Olhem o texto que abre o artigo! “Vão bater na sua porta, sentar numa cadeira e consumir seu tempo sem lhe acrescentar nada. Quando muitas pessoas nulas aparecem e seguem aparecendo, você tem que ser cruel com elas, pois elas estão sendo cruéis com você. Você tem que botá-las pra correr. Tolerar os embotados não é sinal de humanidade, apenas aumenta seu próprio embotamento, e eles sempre deixam um pouco desse peso com você quando vão embora.”
Charles Bukowski (1920-1994), poeta e escritor alemão.
Perfeito!
Não deixem de entrar no blog da Lu clicando aqui e leiam o artigo todo.
Charles Bukowski (1920-1994), poeta e escritor alemão.
Sobre Luciene:
O que será que nos espera neste Novo Ano que já alcança seu quarto dia?
Nunca sabemos o que vai acontecer não é mesmo?
Podemos planejar, executar, sonhar, imaginar e até acertar, mas o futuro realmente não nos pertence.
Então só nos cabe fazer o melhor, o melhor a cada momento.
Cuidar de nossa alma, alimentando nosso relacionamento com Deus. Nisto creio.
Cuidar do nosso corpo com boa alimentação e exercícios.
Precisando de ajuda podemos contar com a Jaqueline, nossa nutricionista top!
Pra conhecê-la clique no blog aqui.
Cultivar bons pensamentos e enxergar a beleza da vida aproveitando cada instante.
Consuelo, uma das experts neste quesito.
Aproveita e começa a segui-la no Consueloblog clicando aqui
Alegrar-se com as vitórias de cada dia. Ser solidário. Ajudar e ajudar e ajudar.
Arte de Maria Cininha
Hoje quero falar do lançamento de um livro que tem duas autoras, Tania Menai e Luciana Pajecki Lederman. Conta também com a ilustradora carioca Babi Wrobel Steinberg.
Antes de falar do livro, quero contar pra vocês como conheci a Tania.(Fiz um post, um tempinho atrás falando de algumas pessoas incríveis que conheci através da internet. Se você quiser ler o post cliqueaqui.)
Então,Tania é uma destas pessoas incríveis! Pesquisando pela internet cheguei ao site dela.
Fui lendo as entrevistas (que ela é craque em fazer), conheci o blog que ela mantém na revista TPM, o SóemNY e fui me tornando fã de tudo que ela escrevia. Acompanhei o lançamento do primeiro livro, doOiapoque ao Chuie o nascimento da filhinha Laila. Neste tempo já a conhecia pessoalmente e fiquei mais fã ainda.
imaginem a minha felicidade quando ela aceitou desenvolver um trabalho conosco!! 🙂
Tenho o maior orgulho de ter no currículo do nosso escritório algumas newsletters escritas por ela.
Você pode ler alguns dos textos da Tania que publiquei no blog aqui, aqui e aqui.
Vamos ao livro:
O Livro (Texto do site, por Tania Menai).
Tudo começou num delicioso almoço de Shabat na casa da Luciana, em outubro de 2013, em Nova York. Conversamos sobre a quantidade e variedade de livros judaicos para crianças em livrarias americanas: pessach, chanuká, sukot, eles tem de tudo. A comparação é sempre inevitável: no Brasil, a realidade é outra.
Adoraríamos que as crianças brasileiras também pudessem usufruir de livros com temas judaicos feitos para elas, com um toque contemporâneo e tropical. Então resolvemos criar! Nossa intenção é escrever uma série que inclui festas e valores. Para começar, elegemos o Shabat, por ser atemporal, universal e cada vez mais necessário.
Resolvemos que a história giraria em torno de uma família moderna, que inclui avô sefaradi, avó esquenazi, pai, mãe e três filhos: uma menina e seus dois irmãos mais velhos. Os nomes das crianças são em hebraico, curtos e acabaram sendo dos nossos próprios filhos. Prezamos a mistura, a abertura e a diversidade: as cenas na escola mostram bem isso.
Tentamos passar a mensagem de um judaísmo contemporâneo, vivido na realidade brasileira, ou de qualquer país da América Latina. Um livro para famílias de casamentos mistos, para crianças judias e não-judias, para crianças de escolas judaicas ou não. Enfim, um livro para crianças.
O tema da história gira em torno de tempo e família e acertamos em cheio ao escolher – a dedo – a Babi para ilustrá-lo. Ela mora no Rio, então nossas reuniões eram por Skype. O resultado não poderia ter sido melhor, não acham?
Nosso projeto sempre foi recebido com sorrisos. Ainda em fase embrionária, a Miriam Gabbai da Editora Callis topou publicá-lo. A partir daí, partimos para a fase de captação de recursos. Para a nossa surpresa, um pequeno grupo de amigos colaboraram sem pestanejar.
Além disso, 160 amigos e conhecidos colaboraram em nossa campanha de crowdfunding, via o site Catarse, que teve mais de mil compartilhamentos em mídia social. Levantamos 130% do valor solicitado, em apenas duas semanas (o prazo era 40 dias!).
Dois anos e muitos capuccinos mais tarde, esperamos que a leitura traga sorrisos, seja um ótimo companheiro das horas em família e incentive, cada vez mais, a apreciação deste tempo.
Sobre as autoras:
A paulistana Luciana Pajecki Lederman vive em Nova York, onde cursa Doutorado em Talmud e Educação. Depois de estudar direito e psicologia,em São Paulo, mudou-se em 1999 com o marido para Nova York, onde estudou em horário integral no Jewish Theological Seminar, na Columbia University, deu aulas, participou de seminários, realizou casamentos e trabalhou como voluntária em hospitais e residências para idosos. No Brasil, ela exerceu o rabinato na comunidade paulistana Shalom entre 2005 e 2011, com a qual mantém um forte vínculo.
A jornalista Tania Menai nasceu no Rio de Janeiro, formada em comunicação social pela PUC. Radicada em Nova York desde 1995, de onde trabalha para a mídia brasileira, foi correspondente das revistas Veja e Exame, radio CBN e TV Futura – colabora até hoje para publicações como revista Piaui, Projeto Draft, Trip, TPM, Viagem e 3/3 Turismo, além de publicações costumizadas. É autora de dos livros “Nova York do Oiapoque ao Chui” (Ed. Casa da Palavra), “Tirado os Sapatos” (Ed. Rocco) co-escrito com o rabino Nilton Bonder, e Guia de Nova York (Ed. Abril). Mais em taniamenai.com e nychui.com
A ilustradora carioca Babi Wrobel Steinberg, vive no Rio de Janeiro. Ela é formada em design gráfico com mestrado na Pratt Institute de Nova York. De volta ao Brasil, elaborou trabalhos para estúdios de animação, publicidade, livros infantis, revistas, estamparia, moda, embalagens –chegou a participar da renomada exposição “Ilustrando em Revista”, da Ed. Abril. Babi trabalha com técnicas digitais (ideal para o e-book) e tradicionais como aquarela, lápis de cor, pastel e nanquim. Seu mais recente livro foi lançado em 2014, trazendo um conto que ela escutava de seu pai, Ivan Wrobel: Todo Mundo Saiu. (Editora Escrita Fina). Mais em babiws.com.br
Serviço:
Dados: Callis Editora
Autoras: Tania Menai e Luciana Pajecki Lederman
Ilustradora: Babi W. Steinberg
48 páginas, com texto para os pais e receita de chalá na parte final
Lançamentos:
São Paulo – 29 de novembro de 2015 `as 15.30 na Livraria Cultura do
Shopping Iguatemi (leitura com autoras `as 16hs)
Rio de Janeiro – 17 de janeiro de 2016 `as 17hs na Livraria Argumento
do Leblon (leitura com as autoras `as 17.30hs)
Amigos, esta semana aconteceu a palestra e oficina criativa com a artista plástica Maria Cininha.
Ano passado fiz uma entrevista com ela para o blog da Consuelo Blocker.
Para ler o post no Consueloblog clique aqui.
O assunto abordado também foi sobre criatividade e envelhecimento e ainda com oficina criativa.
Foi super interessante!!!
Cininha falou da sua trajetória, de sua tese que aborda o assunto criatividade e envelhecimento, sobre os caminhos que podem nos ajudar a explorar nosso potencial criativo, sobre os seus projetos, sobre as Marias, sobre o projeto Maria vai à Praça.
Para saber mais do projeto Maria vai à Praça clique aqui
Depois todos nós recebemos uma folha impresa com a mesma imagem, que era uma mesa posta com quatro pratos com tonalidades azuis, garfos e facas e alguns detalhes de flor. Recebemos também duas folhas coloridas, onde deveríamos fazer a colagem e mais algumas folhas com flores, listras, bolinhas, folhas prateadas, douradas, canetas, lápis, furador, tesoura e cola.
A proposta era a seguinte: tinhamos que criar algo com aqueles pratos. Eles teriam que aparecer inteiros no que criassemos, fora esta regra, liberdade total.
“Das coisas nascem coisas” este era o título de nossa oficina.
Incrível como cada pessoa tem um olhar para cada coisa e onde a imaginação pode nos levar.
E mais incrível como pensamos uma coisa ao criar e o outro quando olha para o que criamos pensa em outra totalmente diferente.
Simplifiquei bem, mas é mais ou menos o que acontece quando olhamos para uma obra de arte, cada qual com seu pensamento, sentimento e impressão única do que está vendo de acordo com sua própria vivência.
Esta foi imagem que recebemos:
Algumas criações:
Estas foram as minhas: 🙂
Nesta primeira pensei em um vaso com flor, uma amiga que viu pensou em um carroussel e outra em uma roda gigante! 🙂
Mais criaçōes:
Cininha tem muito repertório, ideias, criatividade e uma história de vida inspiradora, sempre quis trabalhar com arte, mas só começou a faculdade perto dos 40 anos, mostrando que é possível, em qualquer tempo da vida, concretizar nossos sonhos e planos.
Hoje é dia de Oscar. Premiação anual americana dedicada ao cinema.
Vários filmes bons!!
Até agora vi dois, Whiplash(excelente!!) e Big Eyes de Tim Burton. Gosto muito do diretor, mas o filme não lembra os efeitos fantásticos que fazem parte da universo dele, talvez uma única cena mostre sua criatividade… A dos olhos grandes…
É um filme baseado em uma história real, da pintora Margareth Keane e seu segundo marido Walter Keane. Eu gostei do filme, mas poderia ter sido melhor, a vida deles é muito interessante e o filme representa a história sem grandes surpresas. Os atores também são bons, mas sem momentos incríveis.
Interessante ver como o marketing levanta um artista e suas obras. Walter apesar de assumir a autoria das obras, tem o talento inegável para a promoção de seu próprio nome e das obras.
A sinopse do filme:
Não recomendado para menores de 12 anos
O drama da pintora Margaret Keane (Amy Adams), uma das artistas mais comercialmente rentáveis dos anos 1950 graças aos seus retratos de crianças com olhos grandes e assustadores. Defensora das causas feministas, ela teve que lutar contra o próprio marido no tribunal, já que o também pintor Walter Keane (Christoph Waltz) afirmava ser o verdadeiro autor de suas obras.
Título original:Big Eyes
Distribuidor:PARIS FILMES
Ano de produção:2014
“A história por trás de Grandes Olhos é extraordinária: Margaret Ulbrich é uma pintora insegura, mãe solteira, até descobrir o carismático Walter Keane e se casar. Ela cria obras populares de crianças com grandes olhos, mas Walter passa a assumir publicamente a autoria das obras, com a conivência da esposa. Dez anos mais tarde, ela decide processá-lo na justiça para retomar o direito de seus próprios quadros. Mas como todos teriam acreditado nessa farsa durante tanto tempo? Por que Margaret teria se deixado levar pelo esquema? Estas são algumas das questões fascinantes levantadas pela história.”
Recebi um release da Granado e lembrei de um post que não publiquei.
Na época do dia das mães, recebi um release também da Granado e pretendia sugerir alguns produtos dizendo que apesar de sabermos que a data é por motivos comerciais, todo dia é dia de agradar uma mamãe e por que não aproveitar esta data já estabelecida no calendário pra ficar perto da pessoa que merece todos os mimos e comprar algo especial?
Passou, não publiquei e hoje quando comecei a ler fiquei pensando na ENORME importância da mãe na nossa vida, em como é bom ter mãe, como é maravilhoso amadurecer e poder fortalecer o relacionamento.
Lembrei também de uma história que escutei, não sei se é verdadeira, de um jovem que teve que passar dias no hospital com sua mãe doente e o médico disse que ajudaria muito se o filho pudesse ler sobre assuntos que a senhora gostava, trazer a flor que ela achava mais bonita, perfumá-la com o seu perfume preferido, trazer sua comida predileta. O filho, surpreso com o pedido do médico: mas Doutor, eu não sei nada disto, nunca prestei atenção, nunca tive tempo e curiosidade sobre quem era minha mãe além de ser minha mãe.
Queridos, não desperdicem um dia, um email, uma mensagem de texto, uma ligação, uma palavrinha, não deixem que suas mamães sintam-se invisíveis.
Não sou ainda a filha que eu gostaria de ser, sou cheia de falhas, mas sei que não quero desperdiçar tempo precioso sem mostrar pra minha mãe o que ela significa pra mim e que desejo conhecê-la profundamente.
Agora sobre os presentes:
A atenção de um filho mostra que somos amadas e isto é o maior dos presentes.
Claro que atenção acompanhada de um perfume, um sapatinho, um livro, um bolo de morango ou um brilhantinho, é felicidade completa!!
Beijos aos amigos que tiram tempo pra ler o que escrevo.
Queridos, este post era para ser publicado ontem no dia do professor para homenagear uma professora, educadora e filosófa incrível, a Luciene Felix Lamy, que por sorte é nossa colaboradora. Mas, como todo dia é dia de homenagear quem tem o dom de transmitir conhecimento aqui vai: Parabéns querida Luciene!! É o maior orgulho pra mim ter seus textos e análises publicados no blog.
Para quem ainda não teve oportunidade, clique aqui pra ler o primeiro post que publicamos, o segundo clique aqui e para conhecer mais sobre a Lu e sobre o que ela escreve clique aqui.
Leiam vocês mesmos com seus próprios olhos e vejam porque vale a pena acompanhar cada texto dela.
Boa leitura e reflexão!
Aguardamos os comentários!
São Jerônimo (que traduziu a bíblia do hebraico e aramaico para o grego e o latim) por Caravaggio (1605-6), Galleria Borghese, Roma.
O tempo muda, e com ele, emerge novos conceitos, que respaldados pelo “zeitgeist” vigente impõe-se como modismo. Alguns modismos, como os “Vanitas”, se tornam “clássicos”.
Em tempos d’outrora, distintivo (“chique”) mesmo era pendurar um enigmático “Vanitas” na parede da biblioteca (ocupada hoje pelo home-teather) e ter assim, assunto para se encetar uma boa prosa filosófica (vida, morte e tempo), enquanto se finalizava o agradável jantar saboreando um licor.
Harmen Steenwijk – 1640
Mas, o que é um “Vanitas”? Um “Vanitas” (do latim, vacuidade, futilidade, algo vão, sem valor) é a representação dramática de um gênero singular de natureza morta surgida no norte da Europa e países baixos nos séculos XVI e XVII com forte conteúdo simbólico de cunho moralizante que busca chamar a atenção para o quão efêmera é a vida, fugidios seus prazeres, vãs suas glórias e para a irreversibilidade da condição que nos distingue do Criador: mortais.
Pieter Gerritsz – 1630
Com o enaltecimento dos “Vanitas”, o gênero “natureza-morta” – o patinho feio da pintura –, tão apreciado pelos holandeses, foi alçado a patamar de honra. A morte era uma realidade muito próxima e os pregadores calvinistas eram fascinados pelos interditos do Livro de Eclesiastes, no Velho Testamento. Do ponto de vista filosófico, arrisco dizer que o gênero é “Existencialista”.
Uma obra dessa natureza, que é um imperativo chamado para reflexão sobre valores, expressava que a alma do detentor estava consciente da insignificância da vaidade humana. O paradoxo é que se pagava muito caro por tamanha insígnia de sapiência: ostentar um “Vanitas” era caríssimo, acessível somente às pessoas de posses.
Hendrik Andriessen – 1650
Nesse tipo de obra, explicitando perecividade e finitude, observamos a presença de figuras que aludem e contrapõe: 1) vida terrestre espiritual e contemplativa e, 2) vida terrestre hedonista, luxuriosa e sensual.
Pieter Claesz – 1625
São recorrentes, então, insígnias de poder (colunas clássicas, coroas, tiaras, mitras, medalhas, elmos, escudos, emblemas heráldicos, espadas e outros adereços que remetam à honra), símbolos de fortuna e riqueza (moedas de ouro ou prata, tecidos requintados, sedas, veludos, bordados e brocados, pedras preciosas, pérolas, conchas e outros objetos preciosos), referências aos prazeres libidinais e luxuriosos (espelhos, cartas de baralho, vinhos, instrumentos musicais tais como flautas e charamelas), alusões à perecividade (flores frescas ou já murchando, frutas suculentas ou apodrecidas, relógios, ampulhetas, bolhas de sabão, borboletas, fio de vela já se apagando), além dos emblemas de imortalidade (livro) e de finitude (o crânio humano), impondo o inexorável destino comum a todos nós, que é morrer.
Adriaen van Utrecht – 1642
Condenador dos prazeres mundanos, pois erigido sob o solo do discurso de cunho religioso moralizante de apelativo fervor puritano, o melancólico “Vanitas” encontra respaldo na Bíblia judaico-cristã.
De lá para cá, muitas caveiras se passaram e o uso alegórico do crânio ganhou outros significados (que o diga o renomado estilista brasileiro, Alexandre Herchcovitch). E isso porque, a visão que temos da morte passa por “n” perspectivas: temor, respeito, angústia, perturbação, sarcasmo, cinismo, deboche e até provocação. Diante dela, difícil é ser indiferente. Independente disso, intensamente expressiva em suas representações, a morte paira a espreita, triunfa sobre as frivolidades mundanas, sejam quais forem e, alheia ao que pensemos que seja, é o que é.
Edwaert Collier – 1693
Ao passar todo esse sermão através das pinceladas, um “Vanitas” pretende repreender a ignorância sobre os falsos valores, advertindo que: “(…) os seus vícios e horrores, as suas paixões desonestas, desvairadas de cegas, funestas, os seus apetites venais insaciáveis, as suas perigosas irracionalidades, as suas pulsões inconfessáveis (…)”, tem um fim. Esse é o drama.
Philippe de Champaigne – 1671
Tela e pincéis em mãos, escolha os elementos, desenhe e pinte o SEU “Vanitas”, afinal, a obra é o que permanece.
Ontem fomos à este delicioso evento no shopping Jk, o convite veio através da querida Consuelo Blocker.
O famoso vestido criado pela estilista Diane Von Furstenberg nos anos 70, inspirado nas roupas das bailarinas, completa 40 anos e este foi um dos motivos do evento, além do lançamento do site em português da marca, para que as brasileiras façam parte das comemorações participando.
O modelo wrapdress vestiu e continua vestindo gerações, de anônimas a famosas, de magrinhas a cheinhas com muito estilo e praticidade.
Diane Von Furstemberg
Diane Simone Michelle Halfin nasceu em uma família judaica de classe média alta. Seu pai, Leon Halfin, nascido na Romênia e de nacionalidade russa, passou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) na Suíça. Sua mãe, Liliane Nahmias, de nacionalidade grega, foi uma sobrevivente do Holocausto. Dezoite meses antes de Diane nascer, sua mãe foi enviada para Auschwitz.
Tendo estudado Economia na Universidade de Genebra.
Aos dezoito anos, Diane conheceu o príncipe Egon von Fürstenberg (1946-2004), o filho mais velho do príncipe Tassilo von Fürstenberg, membro da Casa de Fürstenberg e, como tal, da alta nobreza alemã, e de Clara Agnelli, uma herdeira da Fiat, cuja família tem ascendência na nobreza italiana. Eles se casaram em 1969 e tiveram dois filhos, o príncipe Alexander von Fürstenberg (que nasceu seis meses depois do casamento1 ) e a princesa Tatiana von Fürstenberg, que nasceu em Nova York. Hoje, é avó de três netos.
O casamento dos Fürstenberg, embora não fosse feliz e bem aceito pela família do noivo por causa da religião da noiva, foi considerado dinástico e, por isso, Diane recebeu o título de princesa von Fürstenberg, de acordo com o livro Manual Genealógico dos Nobres (alemães): Casas Principescas (em alemão: Genealogisches Handbuch Des Adels: Fürstliche Häuser). Egon e Diane divorciaram-se em 1972. Desde então, ela não tem mais o título nobiliárquico de princesa von Fürstenberg, mas pode usar o nome, como o faz em sua profissão.
Criou o icônico vestido wrap dress inspirado nas malhas das bailarinas. Primeiro blusa e saia e depois transformou em vestido.
Vendeu milhões de vestidos alcançando total independência financeira e foi assunto para muitas matérias em revistas conceituadas.
Em comemoração aos 40 anos da marca realizou diversos eventos e estão programados outros, como o lançamento de um livro no segundo semestre de 2014.