Category Archives: Livros de Arte

Arte e quebra-cabeça anti-stress para adultos

Li no Conexão Paris uma notícia interessante. Como os livros para colorir tem alcançado um novo público: os adultos. Os livros são usados como uma forma de aliviar o stress.
Pintar, escolher as cores, concentrar-se em uma atividade lúdica, faz com que os adultos esqueçam os problemas do dia a dia, além de remetê-los aos tempos de criança, tempos de poucas responsabilidades (pelo menos deveriam ser) e preocupações.

No Brasil achei uma bonita opção, o Jardim Secreto.
Procurei na Saraiva o livro e não encontrei, pela internet está disponivel.

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A cor da capa não é a cor original, eu pintei de rosa!!

O post do Conexão apresenta várias editoras com esta proposta e seus respectivos livros para colorir. Para ler o artigo clique aqui.

Nas opçōes um livro de Beatriz Milhazes da Fundação Cartier.

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Estes dias, a querida Nina Horta também publicou em seu facebook uma foto e falou sobre o assunto. Falou da modinha do momento e que ela aderiu, pintou também.

Nesta linha anti-stress, vale citar um brinquedo que serve para todas as idades, só que adaptado aos tempos modernos, o aplicativo lançado pelo MAM no segundo semestre de 2014.
Um aplicativo que é uma quebra-cabeça com as obras do acervo do Museu.
Boa opção que ainda nos ajuda a aprender mais sobre as obras e artistas.
Saiba mais no site do MAM aqui
Vou instalar o aplicativo e depois conto meu progresso no processo.

Ah! Se alguém souber de livros similares aqui no Brasil, por favor, me avise para que eu possa dar a informação. eu não encontrei.

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Save the date – 05 de março

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2014 LATIN AMERICAN ART FAIR

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Se você estiver em New York, não perca a 2014 Latin American Art Fair.
Olha só a programação:

PROGRAMA LATIN AMERICAN ART FAIR 2014
SCHEDULE LATIN AMERICAN ART FAIR 2014

06 de Novembro

Horário: 18h00 às 21h00

Recepção de abertura: 18h00 às 21h00

Convidados especiais para a noite de abertura:

Melania Maldonado (Cantora Mezzo-Soprano)

Alana Rosa (Atriz)

Reinaldo Cotia Braga (Ator)

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07 de Novembro

Horário: 13h00 às 21h00

Programa: NOITE DE CINEMA:

Homenagem à Tizuka Yamazaki

5h00: Filme: Gaijin

7h00: Vídeo conferencia Tizuka Yamazaki e convidados especiais

7h30mim: Filme: Ama-me como sou

Cinema/pipoca/vinho & muita conversa!

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08 de Novembro

Horário: 12h00 às 20h00

16h00 às 17h00: Beti Rosen & Peter Hays

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FEIRA DE ARTE LATINA 2014

Evento traz uma mistura de artes visuais, exibições de filmes e apresentações musicais do Brasil e de outros países latino-americanos

De 6 a 8 de novembro de 2014, a cultura latino-americana, em especial a cultura brasileira, estará em evidência durante a primeira Feira de Arte Latina, que será realizada no Ballroom do edificio Learning Center, localizado no 4W 43rd St., New York City, de 13h às 20h. A inauguracao e dia 6 de Novembro, de 6 da tarde as 9 da noite.

Artistas que vivem na cidade e no exterior irão expôr pinturas, esculturas, fotografias, artesanatos, livros, jóias, roupas e móveis. Exibição de filmes e apresentações musicais de artistas brasileiros e latino-americanos também fazem parte da agenda do evento.

Na ocasião a cineasta Tizuka Yamazaki será homenageada. Brasileira com raízes japonesas, Yamazaki tem uma obra diversificada e bem sucedida na TV e no cinema. Suas peças são particularmente conhecidas por explorar a história de imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil durante o início do século XX em busca de melhores oportunidades. A sequência “Gaijin: Caminhos da Liberdade” e “Gaijin 2: Ama-me Como Eu Sou”, serão exibidos durante a Feira.

No sábado, 8 de novembro os autores de livros infantis Beti Rozen e Peter Hays vão ler e conversar sobre os seus livros de imagens, a maioria dos quais se concentram no Brasil: sua história, cultura, e as experiências dos imigrantes no exterior. Este evento é ideal para crianças entre as idades de 5 a 10 anos, mas todos são bem-vindos. Os autores vão apresentar e ler partes de seu livro de imagens em espanhol para crianças menores, e de uma novela em Espanhol e Inglês para jovens adultos. Eles têm trabalho em Inglês, Espanhol e Português e irão adaptar a sua apresentação de acordo com a idade e o idioma preferido do público. Para mais informações sobre o seu trabalho de Beti e Peter, por favor visitewww.semfronteiraspress.com

A Feira de Arte Latina faz parte do calendário oficial da Semana Cultural Latino-Americana 2014, que será realizada entre 1º e 9 de novembro em diferentes locais na cidade de Nova York. Este evento é promovido anualmente pela Pan American Musical Art Research, Inc (PAMAR).
A Feira de Arte Latina é produzida pelo Saphira Studio-Seigreen, em parceria com Sciacco Studio eInternational Art Coalition (IAC), com o apoio do Portal Saber Cultural e Revista DASartes.

FEIRA DE ARTE LATINA 2014
Curadoria: Alcinda Saphira (NYC-USA),Tania Sciacco (SP-Brasil)
Produção Executiva: Alcinda Saphira (NYC-USA) Louis Ventura (RJ-Brasil)
Produção Artística New York:Daniel Sciacco(SP/RJ-Brasil) Antonio Oliveira (NYC-USA), Rene Nascimento (NYC-USA) Alcinda Saphira (NYC-USA), Liz Carvalho (NYC-USA), Gustavo Braga (NYC-USA).
Relações Públicas: BlaBlaBla NYC, Mario Capelutto (RJ-Brasil) Karine Porcel (NYC-USA),
Maristela Monticelli (Miami -USA), Fernanda Pereira (St. Louis-USA)

Os artistas participantes são: Cristiane Amaral, Marcos Amaro, Angélica Bittencourt, Eliara Bevilacqua, Zuleika Bisacchi, Gustavo Braga, Regina Brandão, Eliza Carreno, Roberto Cardim, Claudio Cardoso, Beatriz de Carvalho, Cecilia Centurion, Isabela Couto, Junia Flavia d’Affonseca, Beatriz Deruiz, Julia Equi, Daniel Fontoura, Thamar Bortoletto, Cristina Fagundes, Célia Nahas Garcia, A.Giorgi, Regina F. Helou, Rogério Martins, Pedro Manuel, Cris Mason, Lena Medeiros, Ondina de Moraes, Rene Nascimento, Antonio Oliveira, Manuel Pedro, Duda Penteado, Fabiana Pires, Luis Ribeiro, Alcinda Saphira, Virginia Sé, Gabriela Serigatto, Marta Spagnol, Rosa Stalleikem, Ricardo Tamm, Thereza Toscano, Marita Wolff, Jane Wickbold.

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2014 LATIN ART FAIR

Place: 4W 43rd Street , NY NY 10036 (btw a 5th and 6th Avenues) – Ground Level

Dates: November 6, 7 and 8; Hours: 1:00p.m. – 8:00p.m.

Opening: November 6, 6:00p.m. – 9:00p.m.

Latin Art Fair Debuts in New York City
Event will bring a mixture of visual arts, movie screenings, and musical performances from Brazil and other Latin American countries

From November 6 to 8, 2014, the Latin American culture, particularly the Brazilian culture, will be in evidence during the first Latin Art Fair that will be held at the ballroom of the Learning Center Building, located at 4W 43rd Street in New York City, from 1pm to 8pm. The opening night is November 6, from 6:00p.m. to 9:00p.m..

Artists living in the city and abroad will display paintings, sculptures, photographs, arts & crafts, books, jewelry, clothing, and furniture. Movie screenings and musical performances by Brazilian and Hispanic artists are also part of the event’s calendar.

On the occasion, the filmmaker Tizuka Yamazaki will be honored. Brazilian with Japanese roots, Yamazaki has a diversified and successful work in both TV and cinema. Her pieces are particularly known for exploring the history of Japanese immigrants who arrived in Brazil during the early 20th Century in search for better opportunities. The sequence “Gaijin: Roads to Freedom” and “Gaijin 2: Love Me As I Am”, will be screening during the Fair.

On Saturday, November 8th, children’s authors, Beti Rozen and Peter Hays will read from and discuss their picture books, most of which focus on Brazil: it’s history, culture, and the experiences of immigrants abroad. This is event is ideal for kids between the ages of 5 to 10, but all are welcome as they will introduce and read portions from their picture book in Spanish that is for smaller children, and from a novella in Spanish and English for young adults. They have work in English, Spanish, and Portuguese and will adapt their presentation according to the age and preferred language of the audience. For more information about their work please visit www.semfronteiraspress.com

The Latin Art Fair is part of the official calendar of the 2014 Latin American Cultural Week, which will be held from November 1 to 9 in different venues throughout New York City. This event is annually promoted by Pan American Musical Art Research, Inc (PAMAR).
The Latin Art Fair is produced by Saphira Studio-Seigreen, in partnership with Sciacco Studio andInternational Art Coalition (IAC), with the support of Portal Saber Cultural and DASartes Magazine.

2014 LATIN ART FAIR
Curators: Alcinda Saphira (NYC-USA),Tania Sciacco (SP-Brasil)
Executive Production: Alcinda Saphira (NYC-USA) Louis Ventura (RJ-Brasil)
Produção Artística New York: Daniel Sciacco (SP/RJ-Brazil) Antonio Oliveira (NYC-USA), Rene Nascimento (NYC-USA) Alcinda Saphira (NYC-USA), Liz Carvalho (NYC-USA), Gustavo Braga (NYC-USA).
Public Relations: BlaBlaBlaNY(NYC-USA) Karine Porcel (NYC-USA),
Maristela Monticelli (Miami -USA), Fernanda Pereira (St. Louis-USA)
Participating Artists are: Cristiane Amaral, Marcos Amaro, Angélica Bittencourt, Eliara Bevilacqua, Zuleika Bisacchi, Gustavo Braga, Regina Brandão, Eliza Carreno, Roberto Cardim, Claudio Cardoso, Beatriz de Carvalho, Cecilia Centurion, Isabela Couto, Junia Flavia d’Affonseca, Beatriz Deruiz, Julia Equi, Daniel Fontoura, Cristina Fagundes, Célia Nahas Garcia, A.Giorgi, Regina F. Helou, Rogério Martins, Pedro Manuel, Cris Mason, Lena Medeiros, Ondina de Moraes, Rene Nascimento, Antonio Oliveira, Manuel Pedro, Duda Penteado, Fabiana Pires, Luis Ribeiro, Alcinda Saphira, Virginia Sé, Gabriela Serigatto, Marta Spagnol, Rosa Stalleikem, Ricardo Tamm, Thereza Toscano, Thamar Bortoletto, Marita Wolff, Jane Wickbold.

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“Vanitas vanitatum et omnia Vanitas” (Vaidade das vaidades, tudo é vaidade) Eclesiastes por Luciene Felix Lamy

Queridos, este post era para ser publicado ontem no dia do professor para homenagear uma professora, educadora e filosófa incrível, a Luciene Felix Lamy, que por sorte é nossa colaboradora. Mas, como todo dia é dia de homenagear quem tem o dom de transmitir conhecimento aqui vai:
Parabéns querida Luciene!! É o maior orgulho pra mim ter seus textos e análises publicados no blog.

Para quem ainda não teve oportunidade, clique aqui pra ler o primeiro post que publicamos, o segundo clique aqui e para conhecer mais sobre a Lu e sobre o que ela escreve clique aqui.

Leiam vocês mesmos com seus próprios olhos e vejam porque vale a pena acompanhar cada texto dela.
Boa leitura e reflexão!
Aguardamos os comentários!

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São Jerônimo (que traduziu a bíblia do hebraico e aramaico para o grego e o latim) por Caravaggio (1605-6), Galleria Borghese, Roma.

O tempo muda, e com ele, emerge novos conceitos, que respaldados pelo “zeitgeist” vigente impõe-se como modismo. Alguns modismos, como os “Vanitas”, se tornam “clássicos”.

Em tempos d’outrora, distintivo (“chique”) mesmo era pendurar um enigmático “Vanitas” na parede da biblioteca (ocupada hoje pelo home-teather) e ter assim, assunto para se encetar uma boa prosa filosófica (vida, morte e tempo), enquanto se finalizava o agradável jantar saboreando um licor.

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Harmen Steenwijk – 1640

Mas, o que é um “Vanitas”? Um “Vanitas” (do latim, vacuidade, futilidade, algo vão, sem valor) é a representação dramática de um gênero singular de natureza morta surgida no norte da Europa e países baixos nos séculos XVI e XVII com forte conteúdo simbólico de cunho moralizante que busca chamar a atenção para o quão efêmera é a vida, fugidios seus prazeres, vãs suas glórias e para a irreversibilidade da condição que nos distingue do Criador: mortais.

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Pieter Gerritsz – 1630

Com o enaltecimento dos “Vanitas”, o gênero “natureza-morta” – o patinho feio da pintura –, tão apreciado pelos holandeses, foi alçado a patamar de honra. A morte era uma realidade muito próxima e os pregadores calvinistas eram fascinados pelos interditos do Livro de Eclesiastes, no Velho Testamento. Do ponto de vista filosófico, arrisco dizer que o gênero é “Existencialista”.

Uma obra dessa natureza, que é um imperativo chamado para reflexão sobre valores, expressava que a alma do detentor estava consciente da insignificância da vaidade humana. O paradoxo é que se pagava muito caro por tamanha insígnia de sapiência: ostentar um “Vanitas” era caríssimo, acessível somente às pessoas de posses.

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Hendrik Andriessen – 1650

Nesse tipo de obra, explicitando perecividade e finitude, observamos a presença de figuras que aludem e contrapõe: 1) vida terrestre espiritual e contemplativa e, 2) vida terrestre hedonista, luxuriosa e sensual.

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Pieter Claesz – 1625

São recorrentes, então, insígnias de poder (colunas clássicas, coroas, tiaras, mitras, medalhas, elmos, escudos, emblemas heráldicos, espadas e outros adereços que remetam à honra), símbolos de fortuna e riqueza (moedas de ouro ou prata, tecidos requintados, sedas, veludos, bordados e brocados, pedras preciosas, pérolas, conchas e outros objetos preciosos), referências aos prazeres libidinais e luxuriosos (espelhos, cartas de baralho, vinhos, instrumentos musicais tais como flautas e charamelas), alusões à perecividade (flores frescas ou já murchando, frutas suculentas ou apodrecidas, relógios, ampulhetas, bolhas de sabão, borboletas, fio de vela já se apagando), além dos emblemas de imortalidade (livro) e de finitude (o crânio humano), impondo o inexorável destino comum a todos nós, que é morrer.

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Adriaen van Utrecht – 1642

Condenador dos prazeres mundanos, pois erigido sob o solo do discurso de cunho religioso moralizante de apelativo fervor puritano, o melancólico “Vanitas” encontra respaldo na Bíblia judaico-cristã.

De lá para cá, muitas caveiras se passaram e o uso alegórico do crânio ganhou outros significados (que o diga o renomado estilista brasileiro, Alexandre Herchcovitch). E isso porque, a visão que temos da morte passa por “n” perspectivas: temor, respeito, angústia, perturbação, sarcasmo, cinismo, deboche e até provocação. Diante dela, difícil é ser indiferente. Independente disso, intensamente expressiva em suas representações, a morte paira a espreita, triunfa sobre as frivolidades mundanas, sejam quais forem e, alheia ao que pensemos que seja, é o que é.

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Edwaert Collier – 1693

Ao passar todo esse sermão através das pinceladas, um “Vanitas” pretende repreender a ignorância sobre os falsos valores, advertindo que: “(…) os seus vícios e horrores, as suas paixões desonestas, desvairadas de cegas, funestas, os seus apetites venais insaciáveis, as suas perigosas irracionalidades, as suas pulsões inconfessáveis (…)”, tem um fim. Esse é o drama.

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Philippe de Champaigne – 1671

Tela e pincéis em mãos, escolha os elementos, desenhe e pinte o SEU “Vanitas”, afinal, a obra é o que permanece.

Blog da Luciene:
http://lucienefelix.blogspot.com/

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Les Dîners de Gala – lembrando nossas ceias surreais em época de festas!!

Passado o Natal, depois das confraternizaçōes, dos likes nas mensagens dos amigos e de MUITA comida, lembrei deste livro de Salvador Dali: Les Dîners de Gala.
Afinal, o que comemos nesta época é surreal!!

Nunca vi pessoalmente a publicação, os exemplares da primeira edição (1973) em inglês, assinados por Dali são raridades; aparecem em famosas casas de leilão e na internet Amazon e Ebay também encontramos, onde são anunciados com valores bem salgadinhos!

” Les Diners de Gala, o livro de receitas opulento concebido e ilustrado por Dali, apresenta um gastro- estética surrealistas, que é ao mesmo tempo visceral e ascético, dionisíaco e católica … Ele mostra ornamentação de menus a partir de restaurantes lendários, como Maxim e do La Tour d’ Argent e apresenta as receitas de seus chefs. Dali encena a si mesmo dentro da suntuosa culinária mise- en-scène … Les Diners de Dali caminha entre ‘ o prazer sado- masoquista ‘, ‘ sybaritism aguda ” , escatologia Rabelaisian , êxtase religioso , e anestésico ascetismo. ” (Richard Gough , na cozinha ) . Com 136 receitas em 12 categorias: pratos exóticos , ovos e frutos do mar ; primeiro curso ; carnes ; caracóis e rãs ; peixe e de marisco ; jogo e aves ; carne de porco , legumes ; afrodisíacos ; sobremesas ; hors -d ‘ oeuvre .

O que diz Dali:
” Não se esqueça que, uma galinhola ‘ flambée ‘ em forte álcool, servido em seus próprios excrementos, como é o costume no melhor dos restaurantes parisienses, será sempre para mim, na arte séria que é a gastronomia, o símbolo mais delicado da verdadeira civilização . ”

” Eu atribuo estética de capital e os valores morais para os alimentos em geral, e ao espinafre em particular … “

Aos seis anos de idade Dali queria ser cozinheiro

A capa da primeira edição:

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Então, que tal sucos detox pra depois das festas??

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Lançamento do Livro Arquivo Urbano de Jussara Romão

Esta semana aconteceu no dia 18 de dezembro (na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi) o pré-lançamento do livro Arquivo Urbano por Jussara Romão.

A história contada através de registros da forma de vestir de diferentes épocas que foram cedidos por várias famílias. Sem ordem cronológica, Jussara Romão vai mostrando a transformação da moda e como os acontecimentos na sociedade estão intimamente ligados à ela.

Olhei para as fotos como se olhasse os albúns antigos da minha família e amigos, identifiquei vários momentos, poses e roupas.

Fiquei com vontade de resgatar estas fotos e propor a vocês um resgate também. Quem sabe podemos recordar, comparar, registrar, publicar?! Uma extensão da proposta de registro da autora. Poderíamos publicar no blog ou no facebook.
Que tal Jussara Romão?

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Algumas fotos (por Sonia Balady) do lançamento:

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Bob Wolfenson e Jussara Romão

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Camila Frender e Jana Rosa

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Doris Bicudo

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Goya Cruz

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Helinho Calfat

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Simone Monte

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Vicente Negrão, Paula Noschese e Zezo Fonseca

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Release:
Luste Editores faz o pré-lançamento Arquivo Urbano, da editora de moda, artista plástica e designer de jóias Jussara Romão, com texto escrito por Mário Mendes, curadoria fotográfica de Goya Cruz e direção de arte de Guilherme Rex. O livro é um registro das mudanças no modo de vestir dos brasileiros através da fotografia, no período de 1900 a 2000.

“Tudo o que acontece na sociedade se reflete na forma de vestir.”, comenta a autora. A partir deste tema, veio a ideia de resgatar fotos de álbuns de família, instituições e acervos particulares, acompanhadas por um texto que traça uma análise social e histórica da sociedade brasileira, revelando fatos e acontecimentos que influenciaram fortemente o país.

Ao longo de 232 páginas, Jussara relata comportamentos difundidos por fontes como cinema, rádio, jornais, revistas e televisão, desvendando o país antes e depois do advento da indústria da moda, sem estabelecer uma cronologia rígida.

Com o processo de criação do livro, Jussara destaca a noção de que a entrega de nossas fotos de família às instituições que preservam acervos fotográficos permitirá que a história de uma cidade, de um Estado, de um país seja contada. “Terá valido a pena ter registrado cada momento. Por isso minha gratidão a todas as famílias e pessoas que me ajudaram a contar como através da moda é possível conhecer e entender uma época.”

Autora Jussara Romão
Editora ​Luste Editores – http://www.lusteditores.com.br/
Textos​ Mário Mendes
Curadoria de fotos ​Goya Cruz
Direção de arte ​Guilherme Rex

LIVRO ​Arquivo Urbano
Editora​ Luste Editores
Patrocínio ​Lojas Renner
Número de páginas​232
Dimensão​ 23 x 30 cm
Preço de venda​ R$ 85,00

Em tempo:
Vale a pena entrar no site da Editora, olhei os livros publicados por eles e gostei de TODOS!
Vários indicados ao prêmio Jabuti.
Luste Editores

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Presentes de Natal – para os atrasados que como eu ainda não compraram!!

Se você, como eu, está SUPER atrasado e ainda não comprou NADA para o Natal tenho algumas ideias para compartilhar.

Todas as sugestōes com ótimo preço (quase todas por menos de R$ 100,00) e fáceis de encontrar.
Você pode ir às compras hoje mesmo ou amanhã, dia 23 de dezembro e resolver tudo sem stress!

Mãos à obra!!
Chinelos havaianas, nunca são demais e dá pra escolher entre várias estampas o que mais combina com o presenteado, a dica serve para adultos e crianças!
No site você escolhe a loja mais próxima
Havaianas

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Ecobags personalizadas. Está é da artista plástica Sueli Martini.
Eu já me dei uma e vou me dar outra para a praia, olha que linda!

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Uma Agenda Arte 2014 desenvolvida pelo Sciacco Studio pra começar o ano com organização.Você encontra na Livraria da Vila Shopping JK

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Um presente da Natura que é uma empresa que não faz testes em animais, utiliza as riquezas do Brasil respeitando a natureza e com proposta sustentável.
Sempre preparam para o Natal caixinhas especiais e todo mundo conhece uma revendedora, mas segue o site se você precisar de ajuda:
http://felizbrasil.natura.com.br

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CD novo de Arnaldo Antunes:

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Livros sempre são boas opçōes:
Arquivo Urbano de Jussara Romão, lançamento.

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Essencial de Costanza Pascolato nova edição:

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E para as crianças, O Diário de um Banana, uma série!

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Exposição “Conexōes” Centro Cultural da Marinha em São Paulo

Meu destaque de hoje é para a artista plástica Inês Vitória, que vive e trabalha em Salvador.
Suas obras são coloridas, alegres, dinâmicas.
Quase autorretratos, mas que podem também ser o meu, o seu retrato.
Gatos acompanham, assim como barcos, espelhos, amores, flores, a lua e a cor azul, sempre recorrente em suas obras.

Em telas pequeninas ou maiores, com dimensōes de até 1,00 x1,00m, Inês Vitória expressa a sua própria linguagem artística e segue criando dentro de um tema com possibilidades infinitas.
Quando pequena a artista conversava com o espelho, criava suas estórias ali, hoje faz isto com tintas e pincéis em suas telas, podemos ser o que quisermos dentro delas.

A artista participou também de outro projeto do Sciacco Studio este ano, o dog.art.br.
Escolheu um dog alemão e utilizou a escultura como suporte para seu estilo inconfundível.

Esta semana participa juntamente com 14 artistas da Exposição Conexōes.
Uma mostra com linguagens que se conectam, obras que conversam entre si, que estabelecem um diálogo pela sequência, pela cor, pelo tema, pela imaginação.
Inês Vitória apresenta duas obras originais.
A exposição Conexōes vai até o dia 27 de outubro, domingo, no Centro Cultural da Marinha.
Av 9 de julho 4597
Horário: das 10h às 17h.
Vem conferir!

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Visitando as galerias do Chelsea com Claudia Calirman – parte I

O que não falta em New York é museu, galeria, studio e espaço alternativo para arte. Mesmo que você venha bastante, conheça bem a cidade, fica difícil escolher entre as inúmeras opções de galerias e exposições em cartaz. Existem prédios inteiros dedicados a elas!! Você encontra galerias pequenas, outras que parecem museus, galerias que representam artistas conhecidos internacionalmente e outras com artistas emergentes.

Pensando nisto e contando com a ajuda preciosa da doutora em arte, curadora e querida Claudia Calirman para esta seleção, fizemos um tour por cerca de 14 galerias com as mostras mais bacanas pra te mostrar o que está acontecendo no mês de outubro de 2013 pelo Chelsea.

Como são muitas galerias, fotos e artistas, vou dividir em mais de um post para facilitar a visualização e não cansar, assim podemos absorver melhor as informações.

O lugar marcado para começar o tour foi o Chelsea Market, antiga fábrica dos biscoitos Nabisco e agora um paraíso gourmet. Restaurantes bons e badalados, cafeterias, lojas e nos andares superiores studios de artistas.
Marcamos exatamente aqui, na Sarabeth’s Bakery

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Saímos em direção à 18th street e entramos na Hauser &Wirth, onde começamos com uma exposição de Brasil. “Sensitive Geometries Brazil. 1950s -1980s. As obras são de um período pós-guerra, onde os artistas experimentavam as possibilidades de expressão dentro de uma linguagem geométrica. Chamada de arte concreta, você pode ver os trabalhos apresentados na galeria clicando aqui.

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Lothar Charoux — Composição, 1964
Gouache on paper
50 x 70 cm / 19 5/8 x 27 1/2 in

Na mesma galeria vimos a exposição “Something Ancient, Someting New, Something Blue” do artista Mattew Day Jackson. Um trabalho centrado em pesquisas arqueológicas, no pós guerra, no antigo, no novo, em esqueletos, morbidez, um discurso conceitual baseado nestas relaçōes.

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Alone in Relationship to the Absurd, 2013
Scorched wood, fiberglass insulation, tar paper, steel, wiring, plastic, bronze, Plexiglas, aluminium
127.1 x 121.9 x 121.9 cm
Clicando aqui você pode ver outras obras da exposição.

Seguindo pela 19th street, a segunda galeria David Zwirner
Aqui vimos a exposição de fotos, Hustlers series, desenvolvida cerca de 20 anos atrás, nas proximidades de Los Angeles, o artista Philip-Lorca Dicorcia contratou meninos de programa para que posassem pra ele, pagando o que eles cobravam pelo programa. Criou cenários para fotografar estes rapazes, com luz, fundo e tema para cada foto.
Nas informações sobre cada foto aparece também o valor pago pelo”programa”

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Tim, 27 years old, Orange County, California, $30, 1990-1992
Chromogenic print, (78.1 x 109.5 cm)

A próxima galeria também na 20th street, a Ziehersmith pudemos ver a exposição “Observer Effect” de Mike Womack que apresentou 14 esculturas que tomaram corpo em 2011 quando o artista estava cuidando de sua mãe doente que lutava com a memória de curto e longo prazo. O artista fez sessōes de hipnose para resgatar lembranças e memórias e segundo ele seu desejo era, extrair memórias de infância na forma de desenhos e re-enterrar-los em um cofre de aluguel, mas decidiu lança-los na forma de concreto, como esculturas.

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Seguimos para a Bortolami Gallery, onde estava em cartaz “Interior Color Beauty” uma exposição de novas pinturas de Morgan Fisher em sua segunda exibição na galeria. São 25 pinturas onde o artista faz combinações de cores para o interior baseado no livro “Exterior and Interior Color Beauty” produzido em 1935 por General Houses, uma construtora de casas pré-fabricadas.
As cores foram escolhidas de acordo com o catálogo de quais seriam os melhores tons para a sala de estar, jantar, o hall e a cozinha. A organização do livro determinou a organização da exposição.
Os trabalhos foram desenvolvidos na mesma madeira das casas pré- fabricadas.
Muitos dos trabalhos de pintura e escultura do artista estabelecem relaçōes com a arquitetura, como os que pudemos ver nesta mostra.

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A seguinte galeria visitada, Pace Gallery, é bem conhecida e esteve presente no Brasil na sp-arte, feira de arte que acontece anualmente na cidade de São Paulo.
Robert Ryman estava com a exposição Recent Paintings.

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E fechando este primeiro post visitamos outro espaço da David Zwirner na mesma rua 20th street, apresentando obras do artista John MacCracken(1934-2011)

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Luiz Zerbini no País de Alice – o das maravilhas

Falando em colagens, em tesouras,  em Johnny Deep,  em Tim Burton, nos dois juntos novamente,  no mais esperado filme do ano – Alice no País das Maravilhas , chegamos ao artista Luiz Zerbini.

O famoso livro de Lewis Carrol ganhou publicação pela Editora Cosac Naify com  tradução do historiador e professor da Universidade de  Harvard e da USP, Nicolau Sevcenko, ilustrações de Luiz Zerbini e foi lançado em dezembro. Sete mil exemplares, mais três mil de uma edição especial para colecionadores, que esgotou, isto mesmo, acabou.

Não é pra menos:

Luiz Zerbini conseguiu o que parecia impossível, recriar as cenas já tão conhecidas de forma super original.

Ele fez o trabalho com cartas de baralhos de todos os tipos, não desenhou nenhuma cena, tudo foi feito com as cartas, recortadas e coladas, um espetáculo,  com jogo de luz e sombra e assim ilustrou um clássico de forma inusitada,  diferente.

Sem falar na tradução, segundo a crítica,  impecável de Nicolau Sevcenko.

Bom, corre pra comprar o seu, porque a edição de colecionador já se tornou raridade e a edição de sete mil vai virar!!

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