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Arte e quebra-cabeça anti-stress para adultos

Li no Conexão Paris uma notícia interessante. Como os livros para colorir tem alcançado um novo público: os adultos. Os livros são usados como uma forma de aliviar o stress.
Pintar, escolher as cores, concentrar-se em uma atividade lúdica, faz com que os adultos esqueçam os problemas do dia a dia, além de remetê-los aos tempos de criança, tempos de poucas responsabilidades (pelo menos deveriam ser) e preocupações.

No Brasil achei uma bonita opção, o Jardim Secreto.
Procurei na Saraiva o livro e não encontrei, pela internet está disponivel.

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A cor da capa não é a cor original, eu pintei de rosa!!

O post do Conexão apresenta várias editoras com esta proposta e seus respectivos livros para colorir. Para ler o artigo clique aqui.

Nas opçōes um livro de Beatriz Milhazes da Fundação Cartier.

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Estes dias, a querida Nina Horta também publicou em seu facebook uma foto e falou sobre o assunto. Falou da modinha do momento e que ela aderiu, pintou também.

Nesta linha anti-stress, vale citar um brinquedo que serve para todas as idades, só que adaptado aos tempos modernos, o aplicativo lançado pelo MAM no segundo semestre de 2014.
Um aplicativo que é uma quebra-cabeça com as obras do acervo do Museu.
Boa opção que ainda nos ajuda a aprender mais sobre as obras e artistas.
Saiba mais no site do MAM aqui
Vou instalar o aplicativo e depois conto meu progresso no processo.

Ah! Se alguém souber de livros similares aqui no Brasil, por favor, me avise para que eu possa dar a informação. eu não encontrei.

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Quando Beatriz Milhazes ainda não era a artista de milhōes de dólares…

…e quando Marcantonio Villaca ainda abordava galeristas para apresentar o trabalho dela.

Recebi por email um texto da Revista Piauí que conta sobre a primeira vez(segundo o texto) que o galerista Marcantonio Villaça da antiga galeria Camargo Villaça, apresenta a obra da artista visual Beatriz Milhazes para uma conceituada galerista de Nova York, uma das melhores do mundo, Barbara Gladstone. De uma maneira inusitada, original e bem atrevida dentro de um vôo. Achei interessante compartilhar por dois motivos:

Ler este texto é, de certa forma, um incentivo aos artistas, ninguém sabe aonde vamos chegar, o negócio é trabalhar com afinco, amor, dedicação e marketing!!
Lembrando que a galerista torceu o nariz e disse o seguinte para o desenho apresentado: “bullshit”

Nove anos depois, dia 15 de maio de 2008, a tela de Beatriz Milhazes “O Mágico” foi arrematada no leilão da Sotheby’s por 1,49 milhão de dólares, o maior valor já alcançado por uma obra de artista brasileiro vivo. Beatriz não viu a cor deste dinheiro, a tela não era mais dela, mas obviamente colheu os frutos da valorização.

Quem arrematou a obra foi o colecionador argentino Eduardo Costantini, o mesmo que, em 1995, comprou por 1,5 milhão de dólares Abaporu de Tarsila do Amaral, hoje em exposição permanente no Malba, o Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires.

O outro motivo, o mais importante pra mim, foi ler e imaginar como o marchand amava e acreditava com toda a sua energia no que fazia, como acreditava naqueles que representava. Esqueci neste momento o dinheiro que ele ganhou, não é isto o que me fascinou, embora seja importante também. Imaginei Marcoantonio uma pessoa incrível, deve ter sido um privilégio para as pessoas que conviveram com ele.

Pensei muito nisto, como nós, seres humanos que somos, precisamos de pessoas, de pelo menos uma pessoa que acredite no talento, potencial que temos.

O nascimento é solitário, a morte também, mas a vida não pode e não deveria ser.

Beijos aos meus queridos e boa semana!!

Leia o texto da Revista Piauí por Bruno Moreshi clicando aqui.

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