Ser feliz hoje!! Com texto de Ary Fontoura

Hoje é aniversário de minha irmã.
A primeira depois de mim( tenho mais uma irmã e um irmão) todos queridos e engraçados!!

Como a aniversariante e eu temos (quase) a mesma idade, fomos muito próximas na infância e adolescência. Ficamos um período sem conversarmos tanto porque casamos, cada uma com suas vidas, suas tarefas, seus filhos… pelos mesmos motivos, somos novamente muito próximas.

Mais que minha irmã, ela é minha amiga.
Privilégio maravilhoso este, ter como uma das melhores amigas, a irmã, que te conhece desde que nasceu, pra quem você não precisa explicar como é sua família, porque ela faz parte da mesma família. Que pode praticamente ser sua memória, porque ela estava lá em muitas situações que você viveu e que não lembra…
Dar muitas risadas em conversa séria, chorar rindo por alguma coisa grave deixando a carga mais leve… Sempre achando graça de nós mesmas…Muitas vantagens!! Quem tem um amigo tem tudo, diz o ditado! Imagina uma amiga/irmã?!!

Li um texto do Ary Fontoura que também faz aniversário hoje e compartilhado no facebook.
O texto me fez pensar em tudo o que eu quis ser e não fui, e não sou.
Também sonhei muita coisa pra mim e quase nada do que imaginei, quando adolescente, aconteceu. Em compensação, muita coisa que nunca imaginei, aconteceu!! :))

Sonhamos com milhões de coisas e a maioria talvez não dê pra alcançar nesta vida.
Mesmo assim a vida é bela, e pode ser mais bela se conseguirmos entender que tudo pode ser mais simples e os desejos podem ser outros, quando percebemos o real valor de viver e conseguimos enxergar as pessoas como elas são, ter carinho por elas, aceitando as falhas e as diferenças.
Entender que podemos fazer planos, estabelecer metas, ter sonhos, muitos sonhos, mas principalmente, ter a consciência de que, na verdade, não estamos no controle e que a vida é a que se apresenta toda manhã e que devemos aproveitar da melhor forma, saborear cada instante, felizes!!

Parabéns querida irmã!
Agradeço a Deus por tê-la perto de mim e minha oração é que Deus lhe dê muita saúde e alegria, mesmo que em sua vida seja tudo diferente do que um dia pensamos pra nós.
Que seus sonhos sejam renovados!
Porque o que realmente importa é o amor, é o que fica
.

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Segue o texto do Ary Fontoura.
Vale a pena ler.


Ary Fontoura
As Coisas Simples da Vida

O dia 27 de janeiro é o dia do meu aniversário e de outros tantos aquarianos que decidiram desembarcar nesse planeta para essa longa jornada que é a vida. Já são 82 primaveras, enchendo a bagagem de experiências, umas boas e outras… deixa pra lá. Mas, por incrível que pareça, quanto mais cheia é essa “bagagem da vida”, mais leve ela parece ficar. Ao longo dessa viagem, acumulei sonhos e uma lista infindável de conquistas e desejos: Desejei ter um milhão de amigos, conquistei de verdade uns dois ou três para uma vida inteira; sonhei ter 1.90 de altura e ser o mocinho da novela das 8, não fui escalado para o mocinho, mas carrego um currículo com mais de 40 telenovelas e o eterno Nonô Correia, o mais popular dos meus personagens; desejei ter um patrocinador para fazer teatro e hoje estou em cartaz com ‘O Comediante’ em São Paulo, e torço para que o Bradesco continue a nos apoiar; desejei ter uma casa, um carro, e uma piscina no quintal, conquistei com o meu trabalho; sonhei viajar para os anéis de Saturno, fui parar na Disney, e me diverti; desejei brindar o último réveillon com uma garrafa de Veuve Clicquot, me ofereceram uma taça de cidra e adorei; desejei que chovesse nos últimos dias, mas a minha cidade e o meu jardim estão torrados pelo sol escaldante de um verão seco; desejei que as calotas polares parassem de derreter, não pararam; desejei ter um cachorro, hoje tenho 3 e sou sócio da Suipa; sonhei com um país socialista igualitário, passei por uma ditadura militar, e acabei refém de um capitalismo cruel; desejei, de coração, um mundo melhor para o homem, para que fôssemos mais alegres e menos calejados e, confesso, nunca deixarei de sonhar. E, depois de tanto encher essa “bagagem da vida” com desejos e sonhos, percebi com o tempo que os grandes valores estão nas coisas mais simples da vida, e aprendi a respeitar o ser humano, as diferenças, as opiniões, as limitações, entendendo que o mais importante nessa viagem é ter saúde no corpo, paz na alma, amor no coração e fé para ser feliz!

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Análise da Obra: “O Remorso de Orestes” de Willian Adolphe Bouguereau por Luciene Felix Lamy

Começando o ano com mais uma incrível análise completa de Luciene Felix Lamy.
Vale a pena ler com calma e olhando cada parte da obra para entender bem todos os detalhes e o contexto da história.
Boa leitura! Aguardo os comentários!!

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“O Remorso de Orestes” de Willian Adolphe Bouguereau

Análise da Obra: “O remorso de Orestes” de William­ Adolphe Bouguereau

IMAGEM: Bouguereau.Orestes

LEGENDA DA IMAGEM: O remorso de Orestes (1862), de William­Adolphe Bouguereau (1825­

1905). The Chrysler Museum of Art, Nortfolk, Virgínia.

Bouguereau foi um talentosíssimo pintor do belo, do sublime, da meiguice e da docilidade (basta dar um “Google Imagens” para constatar que você sempre adorou sua arte). Mas nas poucas obras em que ousou retratar a violência, também o fez com maestria.

Na cena acima, observamos um rapaz desesperado, tapando os ouvidos enquanto é perseguido por três mulheres furiosas. Todas elas fixam o olhar sobre ele e apontam­-lhe o dedo indicador chamando a atenção do jovem para outra figura feminina desfalecida, apunhalada no coração.

Vestindo um dramático manto vermelho sobre um vestido branco, é a rainha Clitemnestra que acaba de ser assassinada pelo próprio filho, Orestes. A consciência não o deixa em paz!

Ainda no retrato desse drama, constatamos o vigor de quatro corpos em movimento, em contraste com um outro corpo paralisado. Observem que as Erínias (também conhecidas como as três parcas, as moiras, as tecelãs, as Fúrias) possuem cabelos de serpentes. Desfiguradas, suas faces exprimem ódio, indignação e ameaça. Uma delas ostenta uma serpente bem grande como se fosse um chicote, enquanto a outra porta um archote.

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Eruditos, os artistas doutrora prezavam muito a cultura clássica e, como não podia deixar de ser, para compreender os meandros da psique humana, debruçavam­- se sobre os tragediógrafos gregos.

Bouguereau demonstra profunda familiaridade com a tragédia de Ésquilo, intitulada “Eumênides” (548 a.C.), pois o tema retratado nesse quadro é o ato mais aviltante que se pode cometer: o assassínio da própria mãe, o nefasto crime de matricídio.

Para que a fruição, a contemplação dessa obra magistral seja ainda mais completa, perscrutemos por que esse rapaz ousou matar a própria mãe e como a cena retrata a transição do matriarcado para o patriarcado.

A mando do deus Apolo (Sol), o rapaz foi “autorizado” a matar a mãe para vingar a morte do pai.Sim, a mãe de Orestes, Clitemnestra assassinou o marido, o lendário rei de Esparta, Agamêmnon, por ter sacrificado sua primogênita, Ifigênia para conseguir bons ventos e partir para a conquista de Troia.

Historicamente falando, tanto a arte literária quanto a pictórica revela a superação das leis mais antigas (matriarcado) pela nova lei (o patriarcado).

O crime será presidido por Athena que, durante o julgamento de Orestes, no Areópago de Ares(onde eram julgados os crimes de sangue), proferirá seu famoso “voto de Minerva” (nome romano de Athena), desempatando o veredicto do juri.

Para a religião arcaica (cerca de 1.200 a.C.), quem derrama sangue materno ofende e viola o direito inexorável da terra­mãe.

As Erínias, também conhecidas como “As Fúrias”, a vingança, nascidas do sangue que jorrou dos órgãos genitais de Urano (Ouranós, os Céus), ceifado por seu filho Chronos (o tempo, Saturno para os romanos), perseguiriam e não deixariam impune o mais aviltante crime contra a própria natureza. Para esta cultura só existe um laço sagrado: o de mãe e filho.

Retomando o desenrolar da machina fatalis: Agamêmnon sacrifica a filha Ifigênia, é assassinado pela mulher Clitemnestra e vingado pelo filho Orestes, por ordem expressa do deus Apolo.

Apavorado com as Erínias sob seu encalço, Orestes procura abrigo no templo da deusa da Justiça.
Abraçado aos pés da estátua de Palas Athena, suplica por um julgamento e, contando com a pronta defesa do deus da harmonia Apolo, anseia por acolher o veredicto que vier.

Uma mudança não se dá sem luta. Chega o inadiável momento em que se travará o definitivo embate entre: a) de um lado, as catatônicas forças das profundezas da terra, a natureza germinadora, das trevas subterrâneas do Hades, personificações antropomórficas (que o homem constrói imageticamente à sua semelhança) dessas potências (as Erínias representam o matriarcado) e; b) do outro, o dia claro da razão, a nova luz do Olimpo presidido agora por Zeus, o lógos que se impõe à instauração da política humana que se assenta em Diké, a lei da pólis (Apolo e Palas Athena, arautos da nova ordem que representam o patriarcado).

Todo processo de julgamento de Orestes procedem cerimoniosamente como o instituímos até hoje, mais de vinte e cinco séculos depois: apresenta­-se o réu e a denúncia, o advogado de defesa (Apolo) e as acusadoras (as Eríneas), o júri (doze atenienses) e a juíza (Palas Athena).

Quando Orestes indaga ao coro porque as Erínias não perseguiram sua mãe Clitemnestra ao matar seu pai, este afirma não ter sido cometido crime contra o sangue, ao que ele prontamente indaga: “e eu seria, por acaso, do sangue de minha mãe?” Indignadas, as Erínias perguntam: “Não foi ela, assassino, quem te alimentou em seu seio? Renegas o dulcíssimo sangue materno?”.

Para o matriarcado, o pai, seja ele quem for, apenas deposita a semente na mulher, como um lavrador anônimo que semeia a terra, verdadeira fonte de tudo o que brota
.

Já para o patriarcado, a mulher é, assim como a terra, apenas depositária da semente, sendo, portanto, o pai o grande responsável pelo que brota, enquanto a mãe, matriz fria e passiva, não
gera, apenas alimenta o germe nela semeado.

O argumento apresentado na defesa de Orestes por Apolo alude ao nascimento da juíza Palas Athena, ela mesma gestada nas meninges de Zeus e parida pela machadada certeira do ferreiro divino Hefestos(Vulcano para os romanos).

Iradas com Apolo, as Erínias vociferam e ameaçam: “Tu jovem deus, esmagas nossa velhice, mas aguardo a sentença e contenho até lá minha cólera contra a cidade”.

Enquanto os doze cidadãos atenienses depositam seus votos na urna, a deusa da Justiça esclarece: “Serei a última a pronunciar o voto. E os somarei aos favoráveis a Orestes. Nasci sem ter passado por ventre materno; meu ânimo sempre foi a favor dos homens, à exceção do casamento; apoio o pai. Logo, não tenho preocupação maior com uma esposa que matou o seu marido, o guardião do lar; para que Orestes vença, basta que os votos se dividam igualmente”.

Faz­-se silêncio. Diante da ansiedade de todos os presentes, uma pausa. A deusa dá seu veredicto “Este homem está absolvido do crime de matricídio porque o número de votos é igual dos dois
lados”. Há em jogo algo mais relevante neste tribunal in dubio pro reo, neste tribunal da justiça e não da vingança.

Com o “voto de Minerva” dá­-se o estabelecimento da supremacia da luz do lógos sobre as “Fúrias”, forças ctônicas da natureza. O pai, guardião do lar e não a mãe, tem a prioridade do direito que procede de Zeus, pai de ambos, Apolo e Palas Athena. Estes são os novos deuses, os do Olimpo, com suas novas leis.

Sobre o inconformismo das imortais Erínias, habitantes das entranhas da matéria, elas, filhas da noite, que originam toda espécie de vida “detentoras do nascer e do morrer, os dois pontos finais entre os quais, segundo Platão, move­sse a trajetória de todas as coisas”, vaticinam sérias ameaças à cidade de Atenas.

A sapientíssima juíza, gestada na cabeça (razão) de Zeus, graças à arte da retórica, conteve as “Fúrias”com incomensurável empenho.
Reconhecendo seus poderes, prometendo- ­lhes mansões e templos dignos, tem seu voto de desempate acolhido pelas Eríneas que passam a ser reverenciadas em Atenas e a ser chamadas “Eumênides”: as benevolentes (daí o título da obra). Quem mais senão a diplomática Palas Athena, com seus lúcidos e irrefutáveis argumentos para aplacá­las?

Por não vivermos mais numa sociedade exclusivamente agrária, governada e endeusadora da terra e da fertilidade, por termos agora que estabelecer novas leis conciliatórias sobre a violência que nasce da vingança dos crimes de sangue, do “sanguine coniunctae” que dizimava famílias inteiras na Hélade, o direito ao julgamento, a política da pólis se impõe: Vitória do Lógos!

Elementar que a contagem de votos tenha empatado: o filho é do pai tanto quanto também é da mãe. Superada a fúria cega das forças brutas, indiscriminadamente germinadoras, caberá à pólis, pela primazia da ratio, deter o caos e instaurar uma nova ordem. Poder germinador da terra, dom e graça das Mães. Mas, para que não haja desequilíbrio, constatamos que não é mais sábio (Palas Athena)nem harmonioso (Apolo) que o exerçam sozinhas, quando antes da pólis.

Do ventre das férteis Erínias de nosso solo ainda proliferam frágeis e desamparadas sementes de irresponsáveis(posto que ausentes)lavradores anônimos. São as crias da escuridão e da injustiça, distantes da justiça de Athena, da luz de Apolo.

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Feliz Ano de 2015

Amigos queridos, chegamos ao Ano Novo!! E hoje já é dia 02 de janeiro, como passa rápido!!

E como uma tradição do blog, a nossa linda Agenda figura entre os primeiros posts do ano, recheada de arte para começarmos com planejamento e organização, melhorando nossa qualidade de vida.
Ilustram a Agenda Arte 2015:
A.Giorgi, Amélia Piza, Angélica Bittencourt, Cris Mason, Daniel Fontoura, Dircéa Mountfort, Eliara Bevilacqua, Eliete Maesano, Jane Wickbold, Lícia Pacífico, Magda Bugelli, Odete de Angelis, Regina F.Helou, Stella Gomide, Thamar Bortoletto e Virginia Sé.

Lindos trabalhos para colocar em seus dias de 2015 muita arte. Nossa capa está bem especial, ideal para meninos e meninas que querem a agenda, mas são discretos.

Se você ainda não reservou a sua, mande um email para info@sciaccostudio.com

Beijos e Feliz Ano Todo de 2015!!

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2014 LATIN AMERICAN ART FAIR

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Se você estiver em New York, não perca a 2014 Latin American Art Fair.
Olha só a programação:

PROGRAMA LATIN AMERICAN ART FAIR 2014
SCHEDULE LATIN AMERICAN ART FAIR 2014

06 de Novembro

Horário: 18h00 às 21h00

Recepção de abertura: 18h00 às 21h00

Convidados especiais para a noite de abertura:

Melania Maldonado (Cantora Mezzo-Soprano)

Alana Rosa (Atriz)

Reinaldo Cotia Braga (Ator)

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07 de Novembro

Horário: 13h00 às 21h00

Programa: NOITE DE CINEMA:

Homenagem à Tizuka Yamazaki

5h00: Filme: Gaijin

7h00: Vídeo conferencia Tizuka Yamazaki e convidados especiais

7h30mim: Filme: Ama-me como sou

Cinema/pipoca/vinho & muita conversa!

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08 de Novembro

Horário: 12h00 às 20h00

16h00 às 17h00: Beti Rosen & Peter Hays

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FEIRA DE ARTE LATINA 2014

Evento traz uma mistura de artes visuais, exibições de filmes e apresentações musicais do Brasil e de outros países latino-americanos

De 6 a 8 de novembro de 2014, a cultura latino-americana, em especial a cultura brasileira, estará em evidência durante a primeira Feira de Arte Latina, que será realizada no Ballroom do edificio Learning Center, localizado no 4W 43rd St., New York City, de 13h às 20h. A inauguracao e dia 6 de Novembro, de 6 da tarde as 9 da noite.

Artistas que vivem na cidade e no exterior irão expôr pinturas, esculturas, fotografias, artesanatos, livros, jóias, roupas e móveis. Exibição de filmes e apresentações musicais de artistas brasileiros e latino-americanos também fazem parte da agenda do evento.

Na ocasião a cineasta Tizuka Yamazaki será homenageada. Brasileira com raízes japonesas, Yamazaki tem uma obra diversificada e bem sucedida na TV e no cinema. Suas peças são particularmente conhecidas por explorar a história de imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil durante o início do século XX em busca de melhores oportunidades. A sequência “Gaijin: Caminhos da Liberdade” e “Gaijin 2: Ama-me Como Eu Sou”, serão exibidos durante a Feira.

No sábado, 8 de novembro os autores de livros infantis Beti Rozen e Peter Hays vão ler e conversar sobre os seus livros de imagens, a maioria dos quais se concentram no Brasil: sua história, cultura, e as experiências dos imigrantes no exterior. Este evento é ideal para crianças entre as idades de 5 a 10 anos, mas todos são bem-vindos. Os autores vão apresentar e ler partes de seu livro de imagens em espanhol para crianças menores, e de uma novela em Espanhol e Inglês para jovens adultos. Eles têm trabalho em Inglês, Espanhol e Português e irão adaptar a sua apresentação de acordo com a idade e o idioma preferido do público. Para mais informações sobre o seu trabalho de Beti e Peter, por favor visitewww.semfronteiraspress.com

A Feira de Arte Latina faz parte do calendário oficial da Semana Cultural Latino-Americana 2014, que será realizada entre 1º e 9 de novembro em diferentes locais na cidade de Nova York. Este evento é promovido anualmente pela Pan American Musical Art Research, Inc (PAMAR).
A Feira de Arte Latina é produzida pelo Saphira Studio-Seigreen, em parceria com Sciacco Studio eInternational Art Coalition (IAC), com o apoio do Portal Saber Cultural e Revista DASartes.

FEIRA DE ARTE LATINA 2014
Curadoria: Alcinda Saphira (NYC-USA),Tania Sciacco (SP-Brasil)
Produção Executiva: Alcinda Saphira (NYC-USA) Louis Ventura (RJ-Brasil)
Produção Artística New York:Daniel Sciacco(SP/RJ-Brasil) Antonio Oliveira (NYC-USA), Rene Nascimento (NYC-USA) Alcinda Saphira (NYC-USA), Liz Carvalho (NYC-USA), Gustavo Braga (NYC-USA).
Relações Públicas: BlaBlaBla NYC, Mario Capelutto (RJ-Brasil) Karine Porcel (NYC-USA),
Maristela Monticelli (Miami -USA), Fernanda Pereira (St. Louis-USA)

Os artistas participantes são: Cristiane Amaral, Marcos Amaro, Angélica Bittencourt, Eliara Bevilacqua, Zuleika Bisacchi, Gustavo Braga, Regina Brandão, Eliza Carreno, Roberto Cardim, Claudio Cardoso, Beatriz de Carvalho, Cecilia Centurion, Isabela Couto, Junia Flavia d’Affonseca, Beatriz Deruiz, Julia Equi, Daniel Fontoura, Thamar Bortoletto, Cristina Fagundes, Célia Nahas Garcia, A.Giorgi, Regina F. Helou, Rogério Martins, Pedro Manuel, Cris Mason, Lena Medeiros, Ondina de Moraes, Rene Nascimento, Antonio Oliveira, Manuel Pedro, Duda Penteado, Fabiana Pires, Luis Ribeiro, Alcinda Saphira, Virginia Sé, Gabriela Serigatto, Marta Spagnol, Rosa Stalleikem, Ricardo Tamm, Thereza Toscano, Marita Wolff, Jane Wickbold.

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2014 LATIN ART FAIR

Place: 4W 43rd Street , NY NY 10036 (btw a 5th and 6th Avenues) – Ground Level

Dates: November 6, 7 and 8; Hours: 1:00p.m. – 8:00p.m.

Opening: November 6, 6:00p.m. – 9:00p.m.

Latin Art Fair Debuts in New York City
Event will bring a mixture of visual arts, movie screenings, and musical performances from Brazil and other Latin American countries

From November 6 to 8, 2014, the Latin American culture, particularly the Brazilian culture, will be in evidence during the first Latin Art Fair that will be held at the ballroom of the Learning Center Building, located at 4W 43rd Street in New York City, from 1pm to 8pm. The opening night is November 6, from 6:00p.m. to 9:00p.m..

Artists living in the city and abroad will display paintings, sculptures, photographs, arts & crafts, books, jewelry, clothing, and furniture. Movie screenings and musical performances by Brazilian and Hispanic artists are also part of the event’s calendar.

On the occasion, the filmmaker Tizuka Yamazaki will be honored. Brazilian with Japanese roots, Yamazaki has a diversified and successful work in both TV and cinema. Her pieces are particularly known for exploring the history of Japanese immigrants who arrived in Brazil during the early 20th Century in search for better opportunities. The sequence “Gaijin: Roads to Freedom” and “Gaijin 2: Love Me As I Am”, will be screening during the Fair.

On Saturday, November 8th, children’s authors, Beti Rozen and Peter Hays will read from and discuss their picture books, most of which focus on Brazil: it’s history, culture, and the experiences of immigrants abroad. This is event is ideal for kids between the ages of 5 to 10, but all are welcome as they will introduce and read portions from their picture book in Spanish that is for smaller children, and from a novella in Spanish and English for young adults. They have work in English, Spanish, and Portuguese and will adapt their presentation according to the age and preferred language of the audience. For more information about their work please visit www.semfronteiraspress.com

The Latin Art Fair is part of the official calendar of the 2014 Latin American Cultural Week, which will be held from November 1 to 9 in different venues throughout New York City. This event is annually promoted by Pan American Musical Art Research, Inc (PAMAR).
The Latin Art Fair is produced by Saphira Studio-Seigreen, in partnership with Sciacco Studio andInternational Art Coalition (IAC), with the support of Portal Saber Cultural and DASartes Magazine.

2014 LATIN ART FAIR
Curators: Alcinda Saphira (NYC-USA),Tania Sciacco (SP-Brasil)
Executive Production: Alcinda Saphira (NYC-USA) Louis Ventura (RJ-Brasil)
Produção Artística New York: Daniel Sciacco (SP/RJ-Brazil) Antonio Oliveira (NYC-USA), Rene Nascimento (NYC-USA) Alcinda Saphira (NYC-USA), Liz Carvalho (NYC-USA), Gustavo Braga (NYC-USA).
Public Relations: BlaBlaBlaNY(NYC-USA) Karine Porcel (NYC-USA),
Maristela Monticelli (Miami -USA), Fernanda Pereira (St. Louis-USA)
Participating Artists are: Cristiane Amaral, Marcos Amaro, Angélica Bittencourt, Eliara Bevilacqua, Zuleika Bisacchi, Gustavo Braga, Regina Brandão, Eliza Carreno, Roberto Cardim, Claudio Cardoso, Beatriz de Carvalho, Cecilia Centurion, Isabela Couto, Junia Flavia d’Affonseca, Beatriz Deruiz, Julia Equi, Daniel Fontoura, Cristina Fagundes, Célia Nahas Garcia, A.Giorgi, Regina F. Helou, Rogério Martins, Pedro Manuel, Cris Mason, Lena Medeiros, Ondina de Moraes, Rene Nascimento, Antonio Oliveira, Manuel Pedro, Duda Penteado, Fabiana Pires, Luis Ribeiro, Alcinda Saphira, Virginia Sé, Gabriela Serigatto, Marta Spagnol, Rosa Stalleikem, Ricardo Tamm, Thereza Toscano, Thamar Bortoletto, Marita Wolff, Jane Wickbold.

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Jeff Koons – Isto é Arte?

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Visitei a primeira retrospectiva do artista Jeff Koons no último dia de exposição (19 de outubro de 2014), no Whitney Museum em New York. Com esta mostra, o museu encerra suas atividades neste prédio(que passa a ser do Metropolitan Museum) e está de mudança para o Meatpacking District. Abre as novas portas em 2015.

Fui acompanhando todo o percurso com um audio guia e escutando o próprio JK falar sobre sua obras, além de críticos e curadores. Muito do que ouvi e vi foi novidade pra mim.

Por exemplo: saber que esta escultura do casal com os cachorrinhos foi um caso levado aos tribunais, onde se discutia o direito de Jeff Koons usar a foto produzida por outro artista. JK transformou a cena captada pela foto e com algumas modificações fez a escultura.
Jeff Koons perdeu o processo.

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Jeff Koons é um artista polêmico, sempre foi.
É também o artista vivo, que com a obra Balloon Dog (laranja) alcançou o maior valor em um leilão.Foi comprada no ano passado por US$ 58,4milhões.

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A exposição foi montada em quatro andares e em ordem cronológica.

Trabalhos bem ousados, em poses sexuais dele e da conhecida atriz pornô italiana Cicciolina, nus, fazem parte. Made in heaven. Koons contratou Cicciolina para as fotos, mas, segundo ele, se apaixonaram e acabaram casando, com ela teve um filho.

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Hoje, ele é casado com uma artista que trabalhava em seu atelier e tem seis filhos.

A qualidade técnica de suas obras é indiscutível.
Uma de suas esculturas mais recentes foi baseada em massinha de modelar. Gigante, 3,30M, foi preciso que tirassem a porta da frente do museu para que ela pudesse entrar. Segundo o artista, tudo começou, em 1990, quando seu filho o chamou para mostrar orgulhoso, a torre feita com as massinhas. JK achou perfeita e disse: É isto que quero fazer. Demorou 20 anos para terminar. A obra que já estava comprada por um colecionador, que esperava pra ver o resultado, foi finalizada em aluminio e tinta.

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Play-doh 1994-2014

A ilusão, o reflexo, o sexo, a reprodução de personalidades, como Michael Jackson e o macaco, aspirador de pó em vitrines, bolas de basquete, torradeira, o famoso Balloon Dog.
Materiais diferentes para objetos comuns do cotidiano.

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Ao olharmos para as obras de Jeff Koons e falarmos sobre arte contemporânea, voltamos ao ponto onde o que importa é a ideia, o discurso teórico. Não é necessariamente preciso saber fazer, pintar, esculpir, não tem problema se outro produzir. O que importa é o que idealizamos.
Koons tem um exercito de assistentes. Dizem que mantém entre 90 e 120 assistentes em seu studio no Chelsea.

Em toda a exposição, acredito que muitas pessoas pensaram:
E isto é arte?

Para quem não teve oportunidade de ver em New York, a exposição segue para o Centro Pompidou, em Paris e depois para o Guggenheim em Bilbao.
#ficaadica


Coisas que você talvez não saiba sobre Jeff Koons, clique aqui:

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O que dar pra mamãe?

Recebi um release da Granado e lembrei de um post que não publiquei.
Na época do dia das mães, recebi um release também da Granado e pretendia sugerir alguns produtos dizendo que apesar de sabermos que a data é por motivos comerciais, todo dia é dia de agradar uma mamãe e por que não aproveitar esta data já estabelecida no calendário pra ficar perto da pessoa que merece todos os mimos e comprar algo especial?

Passou, não publiquei e hoje quando comecei a ler fiquei pensando na ENORME importância da mãe na nossa vida, em como é bom ter mãe, como é maravilhoso amadurecer e poder fortalecer o relacionamento.

Lembrei também de uma história que escutei, não sei se é verdadeira, de um jovem que teve que passar dias no hospital com sua mãe doente e o médico disse que ajudaria muito se o filho pudesse ler sobre assuntos que a senhora gostava, trazer a flor que ela achava mais bonita, perfumá-la com o seu perfume preferido, trazer sua comida predileta. O filho, surpreso com o pedido do médico: mas Doutor, eu não sei nada disto, nunca prestei atenção, nunca tive tempo e curiosidade sobre quem era minha mãe além de ser minha mãe.

Queridos, não desperdicem um dia, um email, uma mensagem de texto, uma ligação, uma palavrinha, não deixem que suas mamães sintam-se invisíveis.
Não sou ainda a filha que eu gostaria de ser, sou cheia de falhas, mas sei que não quero desperdiçar tempo precioso sem mostrar pra minha mãe o que ela significa pra mim e que desejo conhecê-la profundamente.

Agora sobre os presentes:
A atenção de um filho mostra que somos amadas e isto é o maior dos presentes.
Claro que atenção acompanhada de um perfume, um sapatinho, um livro, um bolo de morango ou um brilhantinho, é felicidade completa!!

Beijos aos amigos que tiram tempo pra ler o que escrevo.

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Madonna and Child

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Filed under Mulheres que fazem a diferença, pessoas que fazem a diferença

Granado inaugura loja temporária no Iguatemi Faria Lima – hoje!!

Olha que notícia boa!!
Já pra começar a pensar nos presentes de Natal!

Granado inaugura loja temporária no Iguatemi Faria Lima

Na segunda quinzena de outubro, a Granado ocupará uma área com 157m² no Shopping Iguatemi Faria Lima, onde funcionará, por dois meses, a maior loja da marca em todo o Brasil! Os clientes poderão encontrar o mix completo de produtos Granado e Phebo, que soma cerca de 600 itens. Os destaques serão os já tradicionais kits de Natal, desenvolvidos especialmente para a data. Latas de metal, caixas sofisticadas, nécessaires e acessórios transformam os produtos em opções de presentes para toda a família.
O projeto será diferente do das lojas conceito, mas manterá a identidade retro da marca. No espaço será recriado um armazém com características da época da chegada da Família Imperial Portuguesa no Rio de Janeiro. A decoração será feita com pallets de madeira (inclusive as paredes), caixotes, balanças de carga originais, placas esmaltadas, frascos de vidro etc. Para completar o clima rústico, a Rádio Ibiza fará uma seleção musical vintage.
A loja temporária oferecerá ainda uma programação diversificada. A cada semana será organizado um evento: lançamentos de produtos, palestras, workshops, bate-papo com blogueiras, e ações com as linhas de Maquiagem Phebo e Pink Granado.
Esta será a sétima loja própria da Granado na cidade de São Paulo, que já está presente nos Jardins, Shopping Vila Olímpia, Hotel Grand Hyatt, Shopping Ibirapuera, Morumbi Shopping e Shopping Eldorado. Segundo Sissi Freeman, Diretora de Marketing e Vendas, “com a loja ganharemos maior visibilidade, e também aumentaremos as vendas na época mais importante para o varejo. Percebemos que com as lojas, as vendas para as farmácias e supermercados também crescem. No início de novembro, já teremos diversos kits de presentes no mercado, tanto na área comercial quanto nas lojas conceito“.
Os produtos Granado podem ser encontrados nas 35 lojas localizadas nas principais cidades de 14 Estados brasileiros, nos principais supermercados e farmácias, e através da loja virtual www.granado.com.br.
Serviço:
Shopping Iguatemi
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.232/Piso Superior
Jardim Paulistano
Funcionamento até o dia 31 de dezembro de 2014.

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“Vanitas vanitatum et omnia Vanitas” (Vaidade das vaidades, tudo é vaidade) Eclesiastes por Luciene Felix Lamy

Queridos, este post era para ser publicado ontem no dia do professor para homenagear uma professora, educadora e filosófa incrível, a Luciene Felix Lamy, que por sorte é nossa colaboradora. Mas, como todo dia é dia de homenagear quem tem o dom de transmitir conhecimento aqui vai:
Parabéns querida Luciene!! É o maior orgulho pra mim ter seus textos e análises publicados no blog.

Para quem ainda não teve oportunidade, clique aqui pra ler o primeiro post que publicamos, o segundo clique aqui e para conhecer mais sobre a Lu e sobre o que ela escreve clique aqui.

Leiam vocês mesmos com seus próprios olhos e vejam porque vale a pena acompanhar cada texto dela.
Boa leitura e reflexão!
Aguardamos os comentários!

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São Jerônimo (que traduziu a bíblia do hebraico e aramaico para o grego e o latim) por Caravaggio (1605-6), Galleria Borghese, Roma.

O tempo muda, e com ele, emerge novos conceitos, que respaldados pelo “zeitgeist” vigente impõe-se como modismo. Alguns modismos, como os “Vanitas”, se tornam “clássicos”.

Em tempos d’outrora, distintivo (“chique”) mesmo era pendurar um enigmático “Vanitas” na parede da biblioteca (ocupada hoje pelo home-teather) e ter assim, assunto para se encetar uma boa prosa filosófica (vida, morte e tempo), enquanto se finalizava o agradável jantar saboreando um licor.

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Harmen Steenwijk – 1640

Mas, o que é um “Vanitas”? Um “Vanitas” (do latim, vacuidade, futilidade, algo vão, sem valor) é a representação dramática de um gênero singular de natureza morta surgida no norte da Europa e países baixos nos séculos XVI e XVII com forte conteúdo simbólico de cunho moralizante que busca chamar a atenção para o quão efêmera é a vida, fugidios seus prazeres, vãs suas glórias e para a irreversibilidade da condição que nos distingue do Criador: mortais.

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Pieter Gerritsz – 1630

Com o enaltecimento dos “Vanitas”, o gênero “natureza-morta” – o patinho feio da pintura –, tão apreciado pelos holandeses, foi alçado a patamar de honra. A morte era uma realidade muito próxima e os pregadores calvinistas eram fascinados pelos interditos do Livro de Eclesiastes, no Velho Testamento. Do ponto de vista filosófico, arrisco dizer que o gênero é “Existencialista”.

Uma obra dessa natureza, que é um imperativo chamado para reflexão sobre valores, expressava que a alma do detentor estava consciente da insignificância da vaidade humana. O paradoxo é que se pagava muito caro por tamanha insígnia de sapiência: ostentar um “Vanitas” era caríssimo, acessível somente às pessoas de posses.

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Hendrik Andriessen – 1650

Nesse tipo de obra, explicitando perecividade e finitude, observamos a presença de figuras que aludem e contrapõe: 1) vida terrestre espiritual e contemplativa e, 2) vida terrestre hedonista, luxuriosa e sensual.

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Pieter Claesz – 1625

São recorrentes, então, insígnias de poder (colunas clássicas, coroas, tiaras, mitras, medalhas, elmos, escudos, emblemas heráldicos, espadas e outros adereços que remetam à honra), símbolos de fortuna e riqueza (moedas de ouro ou prata, tecidos requintados, sedas, veludos, bordados e brocados, pedras preciosas, pérolas, conchas e outros objetos preciosos), referências aos prazeres libidinais e luxuriosos (espelhos, cartas de baralho, vinhos, instrumentos musicais tais como flautas e charamelas), alusões à perecividade (flores frescas ou já murchando, frutas suculentas ou apodrecidas, relógios, ampulhetas, bolhas de sabão, borboletas, fio de vela já se apagando), além dos emblemas de imortalidade (livro) e de finitude (o crânio humano), impondo o inexorável destino comum a todos nós, que é morrer.

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Adriaen van Utrecht – 1642

Condenador dos prazeres mundanos, pois erigido sob o solo do discurso de cunho religioso moralizante de apelativo fervor puritano, o melancólico “Vanitas” encontra respaldo na Bíblia judaico-cristã.

De lá para cá, muitas caveiras se passaram e o uso alegórico do crânio ganhou outros significados (que o diga o renomado estilista brasileiro, Alexandre Herchcovitch). E isso porque, a visão que temos da morte passa por “n” perspectivas: temor, respeito, angústia, perturbação, sarcasmo, cinismo, deboche e até provocação. Diante dela, difícil é ser indiferente. Independente disso, intensamente expressiva em suas representações, a morte paira a espreita, triunfa sobre as frivolidades mundanas, sejam quais forem e, alheia ao que pensemos que seja, é o que é.

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Edwaert Collier – 1693

Ao passar todo esse sermão através das pinceladas, um “Vanitas” pretende repreender a ignorância sobre os falsos valores, advertindo que: “(…) os seus vícios e horrores, as suas paixões desonestas, desvairadas de cegas, funestas, os seus apetites venais insaciáveis, as suas perigosas irracionalidades, as suas pulsões inconfessáveis (…)”, tem um fim. Esse é o drama.

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Philippe de Champaigne – 1671

Tela e pincéis em mãos, escolha os elementos, desenhe e pinte o SEU “Vanitas”, afinal, a obra é o que permanece.

Blog da Luciene:
http://lucienefelix.blogspot.com/

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It’s not what you look at that matters, it’s what you see. Henry David Thoreau

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Centro de Artes Visuais em Nashville sediado em um edificio onde anteriormente funcionava o correio.
It’s not what you look at that matters, it’s what you see. Henry David Thoreau
Li esta frase no Museu e coincidentemente o post que eu estava preparando tinha uma relação com o sentido do que Henry David Thoreau escreveu.

Quando comecei a escrever, estava pensando em mim, em como sou quando viajo, as sensaçōes que tenho, em como me comporto. É um pouco infantil, eu sei 🙂 mas sempre me sinto como se estivesse entrando em um filme, como se não fosse real, então fico mais atenta! Dá vontade de fotografar, visitar os museus, saber da história do lugar, sentar um pouco na praça ou em um café, ver as pessoas que circulam por ali e esperar a próxima cena.
A vida parece tão interessante…

Gostaria de me educar, treinar meus olhos e minha alma pra, na vida “real”, olhar com olhos de quem vê pela primeira vez, olhar e enxergar, de verdade, todos os dias.
A curiosidade, a surpresa, a descoberta… A vida é interessante.

Confesso que não presto muito atenção e ando no automático grande parte do tempo, tudo bem que, em tempos de stress, deletamos pra não sobrecarregar nossa já tão atribulada agenda; mas não podemos perder o que se passa diante dos nossos olhos, afinal, é o nosso próprio roteiro se desenrolando e caminhando para o final.
Sim amigos, sempre chega ao final 🙁

Minha experiência nestes dias foi em um cidade americana, Nashville, cidade country, música ao vivo em todos os bares e restaurantes, o dia inteiro.
Quase nada de trânsito no centro, muita música, muitas botas, muito turista.
Excelentes hotéis, museus, estádio enorme, facilidade de transporte, tudo o que esperamos de uma cidade.
Agora olha esta foto e me diz se não parece um cenário de filme?!

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Os doces na rua principal:

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Tentação:

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Viemos para participar do evento Dog Art for Old Friends inspirado no nosso dog.art
Cinco queridos e talentosos artistas criaram em prol dos idosos cachorrinhos americanos.
Aqui estão eles: (lembre-se que o que importa não é o que você olha, mas o você vê!!)

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dogart de Licia Pacífico

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dogart “Alert” de Virginia Sé

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dogart de Maramgoni

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dogart dog-bird de Eliara Bevilacqua

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dogart Refletivo de Daniel Fontoura

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Chovendo Arte

Estou muito encantada com o resultado do projeto Chovendo Arte.
A exposição aconteceu dentro do Salão de Arte na Hebraica e ficou linda demais!
Participam 40 artistas – fotógrafos, artistas plásticos, estilistas, blogueiras, escritores, produtores, com imagens de suas obras, fotos autorais, ilustrações.
E ainda contamos com o artista e calígrafo Fabio Maca para a chuva de palavras, que ficou incrível!

Agora, os guarda-chuvas estão no site à espera de seus donos!!
Parte da renda destinada ao Projeto Velho Amigo
Um mais lindo que o outro! Vale a pena adquirir!
Entre no site e escolha o seu!!
www.chovendoarte.com.br

Sobre o projeto:
No projeto Chovendo Arte buscamos a conexão entre a imagem e a palavra.
Para brincar com esta ideia, escolhemos o guarda-chuva para representar a imagem e as palavras para representar a chuva.

Em um mundo onde parecia que só a imagem tinha força a palavra ressurge, de forma diferente, quebrando distâncias através da internet, e-mails, blogs, twitter…
Tudo dito em 140 caracteres ou com menos ainda, com as hashtags que unem, seduzem, ganham campanhas. #quemnunca escolheu uma pra compartilhar? #yeswecan #maisamorporfavor #assineapetição #chovendoarte

Imagens autorais escolhidas em parceria com artistas plásticos, estilistas, fotógrafos e outras personalidades, foram estampadas em cada um dos guarda-chuvas.
Palavras que gostaríamos que “chovessem” intensamente nas nossas vidas escritas entre as imagens.

A força da imagem e da arte circulando em guarda-chuvas. Muita chuva de amor, bondade e solidariedade.
Que chova tudo que é bom.
Que seja uma chuva do bem
!

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Cintia Covre e Tânia Sciacco

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Regina Helou, eu e Regininha Moraes do Projeto Velho Amigo

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Joel Reis, produtor de eventos e escritor

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Lilian Pacce e seu guarda-chuva: ” Olha a Chuva”

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O guarda-chuva de Consuelo Blocker reserva uma surpresa “Sob o céu da Toscana”

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Thamar Toffolo e seu guarda-chuva

 

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Jane Wickbold artista plástica que participa do projeto, o guarda-chuva em vermelho é um de seus lindos trabalhos!

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Criação de Ronaldo Fraga. Lindo!!

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Criação de Consuelo Blocker

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Querida e talentosa artista Eliara Bevilacqua

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Celia Nahas Garcia e uma de suas criações.

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