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100 anos de Theatro Municipal de São Paulo

Em 2011 o Theatro Municipal de São Paulo completa 100 anos. Motivo de festa porque é um dos marcos da cidade de São Paulo. Construido nos moldes dos teatros europeus, com influência da Ópera de Paris e na época da riqueza do café , foi feito  para abrigar ópera, ballet, grandes espetáculos.
O arquiteto foi Ramos de Azevedo que juntamente com os italianos  Cláudio Rossi e Domiziano Rossi iniciaram a construção em 1903 e, em 12 de Setembro de 1911 foi aberto.

O Teatro Municipal foi palco também para  a famosa semana de 22 e uma curiosidade: o primeiro congestionamento visto em São Paulo foi em sua inauguração.
No carnaval deste ano, foi homenageado pela Escola de Samba Unidos do Peruche e teve sua história contada na avenida.

Sua reinauguração foi hoje dia 12 de junho, Dia dos Namorados.
A programação de aniversário, apesar de não ser intensa, é de qualidade, escolha uma clicando aqui e vá prestigiar nosso Teatro.

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Tereza Salgueiro em São Paulo

Sou fã do grupo português Madredeus, da guitarra portuguesa e mais fã ainda da voz de Tereza Salgueiro, que agora trilha sua carreira solo.
Este ano ela volta ao Brasil e faz duas apresentações em São Paulo, 27 e 28 de novembro, no Teatro Alpha, apresentando o show “Voltarei à minha terra”.
Eu não quero perder.
Compartilho com vocês uma das músicas do Madredeus que eu mais gosto, “Haja o que houver”.
Aproveitem!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=4z1l3Mop0_A]

Informações:

http://www.teatroalfa.com.br/

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Adorável Desgraçada

Este é o nome do primeiro monólogo de  Débora Duarte e que estréia dia 05 de agosto no Teatro Cultura Artística no Itaim, em São Paulo.

Tive a oportunidade de estar  na coletiva de imprensa,  dia 03 de agosto e  pude conversar um pouco com Débora.(fui a primeira a sentar e conversar com a atriz)

A peça Adorável Desgraçada é um texto de  Leilah Assumpção e conta com a direção de Otávio Muller: Guta, uma mulher na faixa dos 40 anos que viveu a vida que lhe foi imposta, presa a valores rígidos, tem seus sentimentos mais ocultos, guardados e vigiados, aflorados  com a chegada da amiga de infância Maribel.

Sentimentos, lembranças e críticas à sua melhor amiga  que viveu o seu oposto, constroem a história, onde inveja, competição, covardia, generosidade, amizade, amor e principalmente a solidão se fazem bem presentes.

A solidão da vida se parece muito com a solidão do espaço cênico. Guta sozinha no apartamento, a atriz sozinha no palco. E entre sentir solidão e compreender a solidão vai um longo caminho…reconhecendo que somos companheiros de nós mesmos. Nós é que sempre nos daremos a deixa para a fala seguinte. A vida é um monólogo ininterrupto do começo ao fim”. (trecho extraído do catálogo do espetáculo)

Na conversa com Débora, falamos  sobre se enxergar  a partir do outro, amigo ou não e isto como um fator psicológico do ser humano, Débora  vê  Maribel, como um alter ego(outro eu ou um eu diferente – aquilo que a pessoa não revela sobre si mesma) de Guta, mas acredita que o texto vai além disto.

Falamos sobre como uma peça permite diferentes interpretações de acordo com a vivência, experiência e sentimentos de cada um que assiste, o teatro não é estático, é uma experiência viva, por isto não se pode generalizar, dizendo é isto e ponto, o personagem amadurece a cada apresentação, é esculpido dia a dia.

“E muda a cada dia, porque as pessoas não são as mesmas e nem eu sou a mesma”.

Experiente, segura e generosa com a personagem, com certeza encontrou um caminho para, com uma interpretação primorosa, contar as ” histórias desgastadas de Guta”, histórias repetidas à exaustão nestes 40 anos,  (que em algum momento podem ser as minhas ou as suas), e quem sabe dar uma reviravolta – ainda não conheço o final.

E terminando,  perguntei para Débora Duarte qual a sensação de atuar no seu primeiro monólogo e a resposta:

“Sinto como um músico, no palco, solando o seu instrumento”

Perfeito!

Otávio Muller e Débora Duarte

Personagens:
Guta Mello Santos, de 40 a 50 anos.Tímida, introvertida. Ingênua. Apagada e “pequena”.
Maribel, melhor amiga de Guta. Extrovertida e interessante, segura.
Silveirinha, bonito, distante, inatingível.
Teresa, chefe de Guta e amiga de infância.
Seu Simão, o porteiro do prédio de Guta.
Casal de vizinhos.

Débora Duarte
Adorável Desgraçada
de Leilah Assumpção
Direção: Otávio Muller

Cultura Artística – Itaim
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830 – Itaim

Horários:
Sextas-feiras 21:30
Sábados 21:00
Domingos 18:00
Ingressos:
Sextas e Domingos R$ 60
Sábados R$ 70

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